Como cancelo um e-mail enviado por engano e mais algumas notas sobre correio eletrónico (e-mail)

Em primeiro lugar, atualmente a maior parte dos utilizadores, usa um browser (como o Microsoft Edge, o Google Chrome, ou o Mozilla Firefox), para ler o correio eletrónico (e-mail), normalmente designa-se a este tipo de acesso ao correio eletrónico (e-mail), acesso por WebMail. No caso da Microsoft, podemos por exemplo, usar o Microsoft Edge, com a plataforma (site) Microsoft Outlook.com (antigo Hotmail.com).

No entanto, em ambiente empresarial, sendo necessárias outras funcionalidades, com um maior grau de sofisticação, normalmente usa-se aquilo a que se designa por cliente de correio eletrónico (e-mail), sendo que seguramente o mais usado é o Microsoft Outlook; mesmo em plataformas, como o Apple Mac.

Sobre o assunto correio eletrónico (e-mail), aconselhamos a leitura prévia, dos nossos artigos O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I e O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II.

A resposta à questão principal do nosso artigo “Como cancelo um e-mail enviado por engano”, é possível se estiver a utilizar a aplicação de envio de e-mail Microsoft Outlook, ou o site (webmail) Outlook.com, se você e os seus destinatários estiverem todos no Microsoft Exchange (servidor de correio eletrónico), ou Microsoft 365 (antigo Office 365) e na mesma organização, pode cancelar, ou substituir uma mensagem de correio eletrónico por si enviada.

Para saber como o realizar, pode consultar, por exemplo, as seguintes ligações (link´´ s) Microsoft Outlook Recall or replace a sent email, ou Recall an email message that you sent in Outlook.

Na verdade se pretende “cancelar” o envio de um e-mail (após o envio), a única forma verdadeiramente eficaz, é desligar de imediato o cabo de rede (ou a ligação wireless), antes que o e-mail seja verdadeiramente enviado; em primeiro lugar, o Microsoft Outlook coloca o e-mail numa pasta de Saída (Outbox) e após ser efetivamente enviado, vai para uma pasta Enviados (Sent Itens), caso ainda esteja na pasta de Saída (Outbox), depois de desligar o cabo de rede (ou a ligação wireless), então não chegou a ser enviado e pode apagá-lo aí, antes de restabelecer a ligação.

Para envio do correio eletrónico (e-mail), normalmente é usado o protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), para permitir enviar o correio eletrónico (e-mail), do dispositivo local, com o cliente de correio eletrónico (e-mail), como por exemplo, o Microsoft Outlook, para o servidor remoto configurado (ou seja, em primeiro lugar o Microsoft Outlook, “despeja” sempre o correio de saída (após sair da Outbox e guardar uma cópia, na pasta local Enviados (Sent Itens)), para o servidor de SMTP configurado).

O cliente de correio eletrónico (e-mail) poderá ser outro qualquer (como por exemplo, o eM Client), uma vez que o SMTP é um protocolo standard amplamente usado. Caso pretenda conhecer outros clientes de e-mail, além do Microsoft Outlook, poderá consultar por exemplo, a ligação (link) The 7 best email clients for Windows in 2024.

De salientar que do lado do servidor, o sistema operativo do servidor, pode ser Microsoft Windows Server (com Exchange Server), mas pode ser Linux (com Sendmail, ou outro), ou ainda outro sistema operativo, com outro servidor de e-mail (mais uma vez, porque o SMTP é o protocolo mais antigo e standard de envio de e-mail).

De recordar que para leitura\envio, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook (como cliente) e servidores Microsoft Exchange Server (locais (on-premise), ou na nuvem (cloud); como servidor), pode também ser usado um conjunto de protocolos proprietários (o protocolo original mais importante, era o MAPI (Messaging Application Programming Interface)) da Microsoft que permitem ainda um conjunto de funcionalidades alargadas, como partilha de calendários, diretórios partilhados (Public Folders) e muitas outras funcionalidades.

Para adicionar uma nova conta de correio eletrónico (e-mail), ao Microsoft Outlook, pode consultar o Guia de Introdução: Adicionar uma conta de e-mail ao Outlook, caso pretenda ter controlo manual, poderá Selecionar “Permitir configurar manualmente a minha conta” (em Opções avançadas).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe tem técnicos habilitados e certificados em Microsoft 365 (anteriormente Office 365) e Microsoft Azure, estando habilitada a comercializar e a implementar a mais recentes soluções de Office, na nuvem (Cloud) e locais (On-Premise).

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I

O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II

Como realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail), do Microsoft Outlook

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos nesta área, o(s) seguinte(s) artigo(s):

Outlook SMTP Explained: Setting Up, Configuration & Debugging Tutorial

POP, IMAP, and SMTP settings for Outlook.com

Server settings you’ll need from your email provider

How to set up a multifunction device or application to send emails using Microsoft 365 or Office 365

Data da última atualização: 14 de Outubro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um diretório partilhado (localmente (on-premise) e na nuvem (cloud))

Desde os primórdios dos computadores que uma das funcionalidades mais importantes, foi sempre a partilha de informação; ou seja, algo que permitisse que um conjunto de computadores, acedesse a um espaço (diretório(s)) em que existisse informação partilhada (ficheiros(s)).

Nos ambientes computacionais de até à bem pouco tempo, isso era conseguido em servidores locais (em redes LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de área local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?); a função, era desempenhada por um Servidor de Ficheiros (File Server).

O Servidor de Ficheiros (File Server) é um servidor que permite a partilha de ficheiros e \ ou diretórios, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador (e \ ou grupos a que pertence); definindo o tipo de acesso aos recursos (por exemplo, modo somente de leitura (Read Only), controlo total (Full Controll), sem acesso (Deny), etc ) (pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções).

Caso pretenda criar um diretório partilhado, num servidor Microsoft Windows, poderá por exemplo consultar o artigo How to Set Up Windows Server for File Sharing.

Se pretender mais informação e aprofundar os seus conhecimentos, sobre o protocolo (ou conjunto de regras) Server Message Block (SMB) que é o protocolo de partilha de ficheiros de rede (em servidores Microsoft Windows) que permite que as aplicações em computadores leiam e escrevam, em ficheiros partilhados e solicitem serviços de servidor numa rede de computadores, pode por exemplo, consultar o artigo Overview of file sharing using the SMB 3 protocol in Windows Server.

Pode mapear uma unidade de rede (diretório partilhado num servidor), para lhe aceder mais facilmente, no Explorador de Ficheiros (File Explorer), do Microsoft Windows, sem ter de a procurar, ou digitar sempre o seu endereço de rede; ou seja, pode associar uma letra (drive letter), ao diretório partilhado. Caso pretenda saber como pode mapear uma unidade de rede, pode consultar por exemplo, o artigo Map a network drive in Windows.

Com os serviços baseados na nuvem (cloud) (pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática), a responsabilidade pelos servidores (servers) é partilhada entre o cliente e o fornecedor de serviços da nuvem (por exemplo, Amazon, Google, Microsoft, ou outros) e os servidores passam a estar fisicamente no Centro de Dados (Datacenter) do fornecedor do serviço, mas as suas funções são idênticas.

Presentemente pode criar um diretório partilhado na nuvem (cloud) da Microsoft (Azure) e acedê-lo a partir de plataformas, com diferentes sistemas operativos (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)), como o Microsoft Windows, Apple MacOS, ou Linux; mapeando um drive lógico, como acima foi referido. Caso pretenda saber como e aprofundar os seus conhecimentos, pode consultar por exemplo, o artigo Quickstart: Create and use an SMB Azure file share.

Para mapear um drive lógico, para um diretório partilhado na nuvem (cloud), normalmente bastará executar um script em Microsoft Windows Power Shell, de forma a associar, um drive lógico, a um caminho de rede (neste caso na nuvem (cloud)), em que o caminho será algo como \\<nome_partilha>.file.core.windows.net (ao invés do caminho, para um servidor local \\<nome_servidor>\<nome_partilha>). De referir que a conta de armazenamento (storage account) no Microsoft Azure, deverá estar acessível através da porta TCP 445, que é a porta que o protocolo SMB (Server Message Block) utiliza para comunicar, devendo este tipo de tráfego ser permitido nas firewall´´ s (pode consultar o nosso artigo O que é uma firewall de rede (network firewall)?) locais e nos equipamentos (entre eles, os router´ s), do ISP (Internet Service Provider).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática

O que é uma firewall de rede (network firewall)?

Data da última atualização: 30 de Setembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é o mecanismo de “Wake on LAN (WOL)” em dispositivos informáticos (incluindo computadores)

Nos dias de hoje, nas redes com máquinas, com sistemas operativos (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)) Microsoft Windows, por vezes surge a necessidade de “ligar” máquinas (remotamente), especialmente nos casos em que as máquinas (ou dispositivos), se encontram no interior das instalações da empresa desligadas (nada é mais seguro do que uma máquina desligada) e necessitamos de acesso remoto (em tele trabalho).

De forma simplista, as máquinas (com acesso remoto), sempre que não sejam necessárias, para acesso remoto, devem ser desligadas e depois realizar o “Wake on LAN (WOL)” para as “acordar” e permitir-nos o acesso remoto (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo Acessos Remotos Medidas (simples) de Segurança).

A funcionalidade “Wake on LAN (WOL)” permite “acordar” um computador de um estado de baixa potência (low-power state) quando um adaptador de rede (network adapter), deteta um evento WOL. Normalmente, tal evento é um pacote Ethernet especial (nas redes informáticas), o comportamento depende não só do hardware da máquina (dos equipamentos de interligação das redes informáticas), mas também do software do sistema operativo, sendo que o comportamento padrão em resposta aos eventos WOL, mudou do Microsoft Windows 7, para o Microsoft Windows 10.

De referir que nas máquinas (dispositivos informáticos) mais recentes, existe também a possibilidade através da configuração da BIOS (Basic Input/Output System)(sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?), de “acordar” as máquinas, em dias e horas pré-determinados, entrando no Setup (Configuração) da BIOS, normalmente localizado nas configurações de Energia (Power), configurando a funcionalidade “Wake System from S5 (classic shutdown state)” (ou seja, nestes casos o equipamento “acorda” sozinho).

MUITO IMPORTANTE: Contudo no Microsoft Windows 10, o comportamento padrão de desligar (default shutdown), coloca os sistemas em encerramento híbrido (hybrid shutdown) (também conhecido, como Fast Startup), ou estado S4 (hybrid shutdown); neste cenário, a funcionalidade de WOL, a partir do estado S4 (hybrid shutdown), ou do estado S5 (classic shutdown state), não é suportado.

Resumindo e de forma muito abreviada, para termos suporte de “Wake on LAN (WOL)” em dispositivos informáticos, em primeiro lugar, necessitamos de configurar na BIOS (Basic Input/Output System), para suportar o estado S5 (classic shutdown state), caso tenhamos o Microsoft Windows 10 instalado na máquina, teremos também de desativar o Fast Startup no sistema operativo (que usa o estado S4 (hybrid shutdown)); para desativar o Fast Startup, pode ler por exemplo, o artigo Fast Startup – How to Disable.

Por fim, caso os pontos anteriores estejam adequadamente configurados na máquina, teremos de aceder a outra máquina no interior da LAN (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?) e a partir dessa máquina (que esteja sempre ligada; normalmente um servidor) e “acordamos” a máquina que pretendemos, utilizando por exemplo o utilitário gratuito (de modo de linha) WOL.EXE, usando a sintaxe WOL 5C:9D:32:B5:F2:87 (em que 5C:9D:32:B5:F2:87 é o Mac Address (ou endereço físico) da máquina a “acordar”).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nossos artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

Acessos Remotos Medidas (simples) de Segurança

O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Data da última atualização: 16 de Setembro de 2024

O dilema de atualizar (ou não), os sistemas Microsoft Windows e as suas vantagens e desvantagens

Nos dias de hoje, um dos temas mais críticos, nas redes com sistemas informáticos Microsoft Windows, provavelmente será o processo de atualização do sistema operativo (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)) Microsoft Windows; sobre o tema, poderá por exemplo, ler os nossos artigos O Microsoft Windows as atualizações e o Windows Update e Como manter o Microsoft Windows 10 devidamente atualizado e algumas dicas.

De forma simplista, os objetivos principais das atualizações de software, normalmente são o aumento de segurança, a resolução de falhas descobertas, melhoria do desempenho e por vezes a melhoria, ou aumento das funcionalidades disponíveis.

Podemos consultar o site da Microsoft e textualmente “O Windows 10 descarrega e instala automaticamente as atualizações para garantir que o seu dispositivo está seguro e atualizado. Isto significa que recebe as correções (latest fixes) e atualizações de segurança (security updates) mais recentes, ajudando o seu dispositivo a funcionar de forma eficiente e a manter-se protegido.”, pode consultar na ligação (link) Windows 10 Update: FAQ (para o Windows 11 Update: FAQ).

Com efeito, presentemente as atualizações dos sistemas, são tão importantes, especialmente em termos de segurança que a Microsoft as força, nos sistemas operativos cliente (como o Microsoft Windows 10 e Microsoft Windows 11), contudo em sistemas servidor (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções), a questão pode ser bem mais complexa e discutível, embora neste caso a Microsoft permita diferir e manter o controlo do administrador do servidor, sobre a instalação das atualizações.

Porquê então termos dúvidas, sobre a instalação de atualizações dos sistemas, porque efetivamente por vezes as atualizações podem ter “falhas” (embora cada vez menos frequentes, mas por vezes ainda ocorrem) e provocar instabilidades nos sistemas, porque efetivamente é muito difícil testar exaustivamente essas atualizações, levando também em consideração que nos caso dos servidores, existem demasiadas variáveis em jogo; ou seja, combinações de hardware (do servidor, periféricos e outras interações com outros dispositivos de rede) e software (para além do sistema operativo, considerar também todo o software que pode executar-se num servidor) que podem influenciar a robustez e estabilidade dessas atualizações.

As situações causadoras de encerramento inesperado (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O anterior encerramento do sistema foi inesperado), por atualizações (Windows Update) do sistema operativo Microsoft Windows (na gíria, em inglês “blue screen of death”), são cada vez menos frequentes, em sistemas Microsoft Windows; mas vamos recordar como exemplo, a situação ocorrida recentemente, em Março de 2024, em servidores Microsoft Server 2016 e 2022 (em controladores de domínio (domain controllers)), após as atualizações da Microsoft KB5035855 (Server 2016) e Microsoft KB5035857 (Server 2022), os servidores ficavam a fazer encerramento inesperado (crash) e reinicio (restart) permanentemente (caso pretenda aprofundar um pouco o assunto pode consultar por exemplo, o artigo New Windows Server updates cause domain controller crashes, reboots. A situação anterior é tanto mais delicada, porque para além de ser em Microsoft Windows Server, ser em servidores que são controladores de domínio (domain controllers), cuja função é fundamental na autenticação de utilizadores e dispositivos em redes informáticas.

Resumindo o risco de existirem problemas com as atualizações (Windows Update) existe sempre, mas especialmente em servidores Microsoft Windows e atendendo ao facto de serem cada vez menos frequentes os problemas (atualizações mais robustas e testadas), aconselha-se as atualizações (por normalmente resolverem vulnerabilidades de segurança importantes), embora em modo manual e sob supervisão dum administrador do servidor (desaconselham-se vivamente atualizações automáticas (automatizadas) em servidores).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nossos artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O Microsoft Windows as atualizações e o Windows Update

Como manter o Microsoft Windows 10 devidamente atualizado e algumas dicas

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

O anterior encerramento do sistema foi inesperado

Data da última atualização: 2 de Setembro de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Algumas considerações sobre requisitos físicos (hardware) para máquinas Microsoft Windows

Na verdade quando pretendemos ter uma máquina com o sistema operativo (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)) Microsoft Windows, devemos ter em consideração os recursos físicos da máquina onde o pretendemos instalar, de forma a não só termos sucesso na sua instalação (sobre este assunto, pode consultar, o nosso artigo Instalação de máquinas Microsoft Windows (breves notas)), como termos uma experiência “confortável” na sua utilização diária (ou seja, com um desempenho aceitável para o utilizador).

Os recursos físicos da máquina, ou seja, o “hardware” do equipamento, é o conjunto de componentes físicos, sendo os mais relevantes para utilização genérica (não consideramos por exemplo, a componente gráfica como relevante), são o processador, ou CPU (Central Processing Unit), a memória RAM (Random Access Memory) e o(s) disco(s) (atualmente, os SSD (Solid-State Drive)); sendo estes os principais componentes e mais relevantes para a correta instalação e adequada utilização do Microsoft Windows.

Para a instalação e utilização do Microsoft Windows 10, aconselha-se um processador (CPU) recente (com menos de 3 a 4 anos), preferencialmente das linhas de base Intel, um Core i3 (preferencialmente Core i5, ou superior); um valor mínimo aconselhado de memória RAM, de 8 GB (um mínimo 4 GB) e um SSD, com um mínimo de 128 GB (com menos de 3 a 4 anos e preterindo discos rígidos tradicionais). Ver sempre as páginas de requisitos do fabricante, por exemplo para o Microsoft Windows 10, ver a página Windows 10 System Requirements e sobre dimensionar esses requisitos (os requisitos do fornecedor, são sempre muito mais modestos que a realidade, para termos uma experiência “confortável” na utilização diária).

MUITO IMPORTANTE: A partir do Microsoft Windows 10, aconselhamos a que os equipamentos possuam sempre um SSD (Solid-State Drive) (ao invés de um HD (Hard Disk) tradicional), senão poderá “desesperar” não só no seu funcionamento normal (muito lento), como especialmente nos tempos de arranque do equipamento; isto para além da suscetibilidade aos danos provocados por vibração (inerentes ao facto de terem componentes mecânicos).

Para a instalação e utilização do Microsoft Windows 11, aconselha-se um processador (CPU) recente (com menos de 3 a 4 anos), preferencialmente das linhas de base Intel, um Core i5 (preferencialmente Core i7, ou superior); um valor mínimo aconselhado de memória RAM, de 8 GB (preferencialmente 16 GB) e um SSD, com um mínimo de 256 GB (com menos de 3 a 4 anos e preterindo discos rígidos tradicionais). Ver sempre as páginas de requisitos do fabricante, por exemplo para o Microsoft Windows 11, ver a página Windows 11 System Requirements e sobre dimensionar esses requisitos (mais uma vez, os requisitos do fornecedor, são sempre muito mais modestos que a realidade, para termos uma experiência “confortável” na utilização diária).

Caso o seu dispositivo estiver a executar o Microsoft Windows 10, você poderá usar a aplicação PC Health Check (ou Verificação do Estado de Funcionamento do PC, em Português), para avaliar a compatibilidade; ou seja, faça download na página acima, instale-o e execute a aplicação PC Health Check (Verificação do Estado de Funcionamento do PC), para verificar se o seu PC pode executar o Microsoft Windows 11, caso não seja suportado, também saberá o porquê de não ser suportado.

Para além dos requisitos de hardware normais para o Microsoft Windows, para o Microsoft Windows 11 será também requerido (de forma sucinta):

  • O equipamento possuir TPM 2.0 (Trusted Platform Module, da Intel) e estar ativado.

Na maioria dos casos o maior obstáculo, será ter um processador CPU suportado, uma vez que existem imensos processadores não suportados, mais uma vez, para processadores Intel, veja com atenção informação existente em Processadores Intel compatíveis com o Windows 11.

Caso pretenda obter informação detalhada, do seu equipamento com o sistema operativo Microsoft Windows, poderá utilizar o utilitário System Information, para isso digitar Info …, na caixa de pesquisa (search bar), da barra de tarefas e selecione Informações de Sistema (System Information); alternativamente também pode digitar, na caixa de pesquisa (search bar) msinfo32.exe (o nome do programa).

Caso pretenda obter informação detalhada, do seu equipamento, sobre o CPU (Central Processing Unit) e RAM (Random Access Memory)(entre outras informações), pode usar por exemplo, o utilitário CPU-Z System Information Software.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nossos artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento)

Instalação de máquinas Microsoft Windows (breves notas)

Microsoft Windows 10 Fim de Vida (End of Life), Windows 11 e 12

Como manter o Microsoft Windows 10 devidamente atualizado e algumas dicas

Algumas notas básicas sobre o desempenho, dos computadores e redes

Verificação e Limpeza de Disco, de Posto de Trabalho (Microsoft Windows)

Data da última atualização: 19 de Agosto de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)