O que é uma BIOS (Basic Input/Output System)?

De forma muito simplista, os computadores são constituídos pelo equipamento físico (Hardware) propriamente dito e por um conjunto de instruções (Software) que permite “dar vida” ao computador; existem dois grandes tipos de instruções (Software), o Sistema Operativo (Operating System)(para mais informação, pode consultar o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)) e as Aplicações (Applications).

No que diz respeito ao equipamento físico (Hardware), existe a necessidade de ter um componente que faz a inicialização (quando este é ligado), teste do equipamento, localize o software de arranque (“Boot”) do sistema e por outro lado serve de interface de comunicação, com o Sistema Operativo (Operating System), esse componente é a BIOS (Basic Input/Output System).

De forma o mais resumida possível, quando se liga um computador (PC), a BIOS (Basic Input/Output System) identifica todos os componentes físicos ligados, lê as informações salvas no CMOS (Complementary Metal–Oxide–Semiconductor)(que armazena os parâmetros de configuração do sistema, como por exemplo, a data e a hora), identifica em qual a unidade que será carregado o primeiro software, pode alterar a velocidade do processador (overclock \ underclock) e verifica também o relógio interno.
Depois da BIOS (Basic Input/Output System) confirmar que tudo está bem com o computador (PC), vai carregar o “Boot” (arranque), existente na primeira unidade definida no “Setup” (normalmente também armazenada no CMOS (Complementary Metal–Oxide–Semiconductor)), a partir daí esse código (Software), passa o controle para o Sistema Operativo (Operating System).

Por ser muito importante, a BIOS (Basic Input/Output System) é guardada numa memória permanente (hoje em dia, é armazenada num chip de memória flash, para que o conteúdo possa ser reescrito, sem remover o chip onde é armazenada, na placa-mãe) e não pode ser configurada, ou apagada, apenas atualizada (sem o seu correto funcionamento, o computador não estará funcional). A sua atualização é crítica, especialmente por questões de segurança, cada fabricantes tem o seu processo adequado de atualização (para mais informação, para computadores HP, pode consultar HP Business Desktop PCs – Updating the BIOS (Basic Input Output System)).

De referir que embora o processo de atualização da BIOS (Basic Input/Output System) nos dias de hoje, seja simples, ele envolve sempre algum risco, porque uma vez iniciado, não pode ser interrompido de nenhuma forma (por exemplo, devido uma falha de energia), caso contrário, ela “morre”, inutilizando a placa-mãe (motherboard) por completo e o computador (PC) respetivo. Por exemplo, no caso dos portáteis (laptop), deverão estar ligados à corrente e com a bateria totalmente carregada antes da atualização, no caso de um Server (Servidor) (para mais informação, pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções), deverão ter uma UPS (Uninterruptible Power Supply) ligada (para mais informação, pode consultar o nosso artigo O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ?).

Nos últimos anos, a BIOS (Basic Input/Output System) foi substituída, por um padrão mais recente, chamada UEFI (Unified Extensible Firmware Interface), principalmente porque a primeira começou a sofrer de algumas limitações (fruto da idade); por exemplo, não suporta unidades de disco, com mais de 2,2 TB de espaço (fruto dos 16 bits utilizados), só se executa em modo de 16 bits e tem limitações para inicializar simultaneamente vários componentes. A nova norma UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) oferece mais recursos e benefícios, como tempos de inicialização mais rápidos (arranque do computador mais rápido), melhor segurança (melhorias consideráveis neste campo), suporte para discos muito maiores e interface gráfica de utilizador muito melhorada, entres outras características.

Por fim, de referir que a informação “volátil”, como por exemplo a data \ hora, bem como certas configurações dos computadores (hardware), se encontram armazenados numa “pequena memória” CMOS (Complementary Metal–Oxide–Semiconductor) que normalmente é alimentada por uma pequena pilha (na maior parte dos casos, uma pequena pilha de lítio de 3V, do tipo CR2032). Resumindo o circuito CMOS (Complementary Metal–Oxide–Semiconductor), armazena as configurações necessárias ao funcionamento da BIOS (Basic Input/Output System). A preservação da informação de configuração contida no CMOS (Complementary Metal–Oxide–Semiconductor), é fundamental e critica para o arranque e funcionamento dos computadores (PC´s). Para mais informação, pode consultar por exemplo, o artigo O que é uma bateria CMOS e como trocá-la no seu notebook?.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ?

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos nesta área:

HP Business Desktop PCs – Updating the BIOS (Basic Input Output System)

HPE Unified Extensible Firmware Interface (UEFI)

HP O que é uma bateria CMOS e como trocá-la no seu notebook?

Data da última atualização: 26 de Dezembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é uma Gateway SMS (Short Message\Messaging Service)

O objetivo primário de uma gateway (portal), é sempre permitir uma comunicação entre dois sistemas distintos, neste caso que a partir de um sistema informático (computador, tablet, telefone, etc), nos seja permitido enviar uma mensagem SMS (Short Message Service), para um telemóvel e vice-versa (nesse caso, quando a gateway (portal) é um sistema bidirecional).

Para podermos construir um sistema informático que faça o papel de gateway (portal) SMS (Short Message Service), podemos montar um servidor dedicado (exclusivamente com essa função), constituído por software e hardware, isso pode permitir o envio e o recebimento de mensagens de texto SMS (Short Message Service), de e para um navegador Web (web browser), servidor da Web (web server), correio eletrónico (e-mail), banco de dados SQL (SQL database), ou programando código em C#/Visual Basic, ou Scripting .NET.

Com efeito, para implementarmos uma gateway (portal) SMS (Short Message Service) própria, existem muitas possibilidades, mas descreveremos a implementação que usamos na Dataframe (pode consultar o nosso artigo O que é a Gateway SMS, da Dataframe e como se utiliza?), no fundo trata-se de uma máquina dedicada (computador, com Microsoft Windows), com por exemplo, o Microsoft Windows 10 (idealmente seria o Microsoft Windows Server) e um produto servidor como interface, o produto que usamos é o Diafaan SMS Server que se executa na máquina anterior (mas existem muitas opções concorrentes).

Por fim, necessitamos do hardware que faz efetivamente o envio dos SMS (Short Message Service), no nosso caso usamos hardware profissional, da ConiuGo (UMTS\LTE GSM Modem – LAN), com uma versão LAN (Local Area Network), significa que é um dispositivo de rede autónomo (com endereço IP) e cuja comunicação com ele, é toda efetuada por rede Ethernet (com o protocolo TCP/IP). O hardware anterior, possui também um cartão SIM, do operador de telecomunicações utilizado.

Como referido anteriormente, a comunicação com a gateway (portal) SMS (Short Message Service), a partir dum computador (tablet, telemóvel, etc), pode funcionar de um navegador Web (web browser), dum servidor da Web (web server), por correio eletrónico (e-mail), dum banco de dados SQL (SQL database), ou programando código em C#/Visual Basic, ou Scripting .NET. A versão utilizada pela Dataframe, de momento só usa uma interface (normalmente designado por conector, no software de servidor; no nosso caso, como referido anteriormente o Diafaan SMS Server) que é o correio eletrónico (e-mail).

Resumindo num primeiro momento, a comunicação entre um computador (tablet, telemóvel, etc) e o servidor com a gateway (portal) SMS (Short Message Service), é realizado enviando um e-mail, a conta de e-mail usada tem de existir previamente (no caso da Dataframe, é o e-mail sms@dataframe.pt), o e-mail é enviado com o assunto (subject) do e-mail contendo o(s) número(s) de telemóvel(eis) de destino (por exemplo +351XXXXXXXXX, sendo XXXXXXXXX os nove dígitos do número do telemóvel de destino), sendo que o corpo do e-mail, é a mensagem de SMS a enviar, para o(s) telemóvel(eis) de destino.

Num segundo momento, a máquina com o servidor da gateway (portal) SMS (Short Message Service) e o software de servidor (por exemplo, o Diafaan SMS Server), vai ler a conta de e-mail (no caso da Dataframe, o e-mail sms@dataframe.pt) e vai converter esse e-mail, numa mensagem de rede (TCP/IP) que é enviada num terceiro momento, para a unidade de comunicação, com hardware profissional, da ConiuGo (UMTS\LTE GSM Modem – LAN), por fim essa unidade envia uma SMS (Short Message Service) para o(s) telemóvel(eis) de destino.

A Dataframe possui diversos utilitários que usam a referida funcionalidade de conversão de um e-mail, para um SMS (Short Message Service), entre outros o utilitário de modo de linha SMS.EXE que envia um SMS, usando a seguinte sintaxe SMS.EXE” “+351XXXXXXXXX” “Mensagem”, em que XXXXXXXXX é o número de telemóvel para envio (sendo que o código do executável, no fundo envia um e-mail que é convertido num sms). O utilitário anterior, permite enviar alertas nas mais diversas situações, entre elas por exemplo, quando existem eventos críticos, ou erros, usando os eventos do Event Viewer (Visualizador de Eventos), das máquinas Microsoft Windows Server, enviado SMS (Short Message Service) de alerta, para um telemóvel.

A Gateway SMS (Short Message\Messaging Service) no caso da Dataframe, é um sistema bidirecional; ou seja, pode processar um SMS (Short Message Service) recebido e convertê-lo num e-mail, seja uma resposta a um SMS enviado pela Gateway SMS (ou não), no caso de ser uma resposta, tem de ser recebida pela Gateway SMS, num período de 24 horas.
Para enviar um SMS (Short Message Service), para um e-mail, usando a Gateway SMS (Short Message\Messaging Service) da Dataframe, bastará que o SMS contenha no corpo da mensagem o e-mail de destino (pressupondo que o e-mail está autorizado na SMS Gateway) e a mensagem deverá ser enviada para o número de telemóvel +351917449051 (o número de telemóvel da Gateway SMS (Short Message\Messaging Service), da Dataframe).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe, tem técnicos habilitados e certificados em sistemas Microsoft Windows Server e HPE Proliant Server, assim como para soluções de Gateway SMS (Short Message\Messaging Service) e para as soluções mais complexas (com dezenas de certificações).

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

O que é a Gateway SMS, da Dataframe e como se utiliza?

Data da última atualização: 11 de Dezembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Como realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail), do Microsoft Outlook

O correio eletrónico (e-mail) é atualmente uma das ferramentas informáticas mais importantes, neste artigo vamos abordar alguns aspetos básicos de como realizar cópias de segurança (backup); em especial, no que diz respeito ao seu cliente mais usado, o Microsoft Outlook (para mais informação consultar Microsoft Outlook).

De referir que atualmente a maior parte das pessoas, usa um browser (como o Microsoft Edge, o Google Chrome, ou o Mozilla Firefox), para ler o correio eletrónico (e-mail) diretamente no ISP (Internet Service Provider), normalmente designa-se a este tipo de acesso ao correio eletrónico (e-mail), acesso por WebMail (um bom exemplo, é o Google G-Mail, usando o browser Google Chrome), sobre realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail) nestes casos, ficará para outro artigo.

Em ambiente empresarial, sendo necessárias outras funcionalidades e um maior grau de sofisticação, usa-se aquilo a que se designa por cliente de correio eletrónico (e-mail), sendo seguramente o mais usado o Microsoft Outlook, mesmo em plataformas, como o Apple Mac.

Para ler o correio eletrónico (e-mail), com o cliente Microsoft Outlook, num computador, usando o protocolo POP3 (Post Office Protocol), o cliente descarrega o correio eletrónico (e-mail) para o dispositivo local (seja ele um computador, tablet ou mobile) e vai armazená-lo num (ou vários) ficheiro(s) local(ais), com extensão .PST (Personal Storage Table).
O formato de ficheiro .PST (Personal Storage Table), é proprietário da Microsoft e permite guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente. O formato anterior (.PST) permite uma fácil criação de cópias de segurança, fácil portabilidade e facilidade de arquivamento, de forma muito eficaz (para mais informação pode ler o artigo Introduction to Outlook Data Files (.pst and .ost).

Para ler o correio eletrónico (e-mail), com o cliente Microsoft Outlook, num computador, usando o protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol), o cliente descarrega uma cópia do correio eletrónico (e-mail) para o dispositivo local e mantém a informação original no servidor do fornecedor do serviço (seja ele um computador, tablet ou mobile) e vai também armazená-lo num (ou vários) ficheiro(s) local(ais), com extensão .OST (Outlook Data Files).
Para leitura\envio, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook e servidores Microsoft Exchange Server, pode usado um conjunto de protocolos proprietários da Microsoft (o protocolo original mais importante, era o MAPI (Messaging Application Programming Interface) que permitem ainda um conjunto de funcionalidades alargadas, como partilha de calendários, diretórios partilhados (Public Folders) e muitas outras funcionalidades.
Para guardar localmente a informação, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook, com um Microsoft Exchange Server (local, ou remoto), usa também o formato proprietário de ficheiros, com a extensão .OST (Outlook Data Files) que permite guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente (sendo neste caso, uma cópia, ou imagem do que existe no servidor). Por exemplo, o Outlook 365 e Outlook.com, guardam a sua informação (Offline), em Outlook Data Files (ou ficheiros .OST).

Neste artigo, focamo-nos essencialmente nos ficheiros com a extensão .PST (Personal Storage Table) que permitem guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente; são de fácil cópia (backup), bastando para tal fechar o cliente Microsoft Outlook e copiá-los para qualquer suporte externo (como por exemplo, um disco externo USB); ou alternativamente utilizar a rotina de exportação para ficheiro .PST, para mais informação pode consultar Back up your email, neste caso dentro do Microsoft Outlook (e sem o fechar). Os ficheiros podem ser transportados, copiados e depois abertos, em qualquer computador que possua o Microsoft Outlook.

Contudo antes de copiar os ficheiros com a extensão .PST (Personal Storage Table), é altamente aconselhável a sua compactação (redução de dimensão), de forma a tornar mais rápida a sua cópia, aconselha-se que os ficheiros referidos, não ultrapassem os 4 GB individualmente, ou na pior das hipóteses 8 GB, valores superiores tornam mais demorada a cópia, aumentam a probabilidade de corrupção e perca de dados. Para proceder à redução da dimensão dos ficheiros .PST pode consultar Reduce the size of your mailbox and Outlook Data Files (.pst and .ost).

A Dataframe possui o utilitário BOPF.EXE, designado por BOPF – Backup Outlook PST Files que realiza a cópia de segurança (backup) de todos ficheiros de dados de Outlook existentes num computador, com extensão .PST; tendo entre outras particularidades, a capacidade de localizar todos os ficheiros que sejam usados pelo Microsoft em qualquer partição desse computador, assim como localizá-los nos diversos perfis de Microsoft Outlook utilizados (para mais informação pode consultar Create an Outlook profile). O referido utilitário, é de uso totalmente gratuito para os nossos clientes, caso pretenda usá-lo contacte-nos.

Por fim, os ficheiros com extensão .OST (Outlook Data Files) são muito particulares e caso pretendamos fazer cópias de segurança (backup) dos mesmos, normalmente o processo mais simples, é criar ficheiros .PST (dentro do Outlook) e fazer uma cópia do conteúdo dos ficheiros .OST, para ficheiros .PST e depois fazer cópias dos ficheiros .PST, como referido anteriormente. Para saber criar ficheiros .PST pode consultar o artigo seguinte Create an Outlook Data File (.pst) to save your information.

Para conseguir localizar facilmente, os ficheiros do Microsoft Outlook (.pst and .ost), pode por exemplo consultar o vídeo How To Find Outlook Data Files Location (.pst and .ost) Windows 10 || Microsoft Outlook.

O presente artigo, é dedicado aos nossos clientes (e amigos) da Brandir, especialistas em Marketing que a todos aproveitamos para recomendar.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe tem técnicos habilitados e certificados em Microsoft 365 (anteriormente Office 365) e Microsoft Azure, estando habilitada a comercializar e a implementar a mais recentes soluções de Office, na nuvem (Cloud).

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I

O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos nesta área, o(s) seguinte(s) artigo(s):

How to manage .pst files in Microsoft Outlook

Overview of Outlook e-mail profiles

Open and close Outlook Data Files (.pst)

Data da última atualização: 27 de Novembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O conceito de Sistema Operativo (Operating System) surge associado aos computadores, de forma muito simplista, os computadores são constituídos pelo equipamento físico (hardware) propriamente dito e por um conjunto de instruções (software) que lhes permite “dar vida” ao computador; existem dois grandes tipos de instruções (software), o Sistema Operativo (Operating System) e as Aplicações (Applications).

O Sistema Operativo (Operating System) e mais uma vez de uma forma bastante simplista, é o software que se executa nos computadores (ou dispositivos afins) e permite aos outros softwares (aplicações), retirar partido do equipamento (hardware), assim como garantir a estabilidade e a segurança do restante software que se executa, sobre o Sistema Operativo (Operating System); no fundo, é uma “interface” entre os equipamentos (hardware) e o restante software (aplicações (applications)).

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) modernos, são construídos por camadas (como as de uma cebola), de forma a tirarem o melhor partido dos computadores (ou dispositivos afins)(hardware), sendo cada vez mais estáveis e seguros, garantido também um conjunto alargado de ligações (interfaces) para exterior dos mesmos, de forma o mais segura possível.

Os computadores (ou dispositivos afins; por exemplo, os dispositivos móveis (tablet e mobile)), como os postos de trabalho (desktop e laptop), os servidores (servers)(pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções ), todos eles possuem Sistemas Operativos (Operating System) que lhes permitem executar aplicações (applications) e tirar partido do equipamento (hardware).

No caso dos postos de trabalho (desktop e laptop) e dos servidores (servers), normalmente eles possuem Sistemas Operativos (Operating System), da mesma família, sendo presentemente largamente dominados, pelos sistemas da Microsoft, o Microsoft Windows 10 e 11 para os postos de trabalho (desktop e laptop) e o Microsoft Windows Server 2019 e 2022, para os servidores (servers).

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) para os postos de trabalho (desktop e laptop) têm o seu tempo de vida, em particular os da Microsoft, alguns tem tido uma vida mais longa, como o Microsoft Windows 7, atualmente a versão mais usada nos postos de trabalho (desktop e laptop), é o Microsoft Windows 10 que de momento representa ainda cerca de 70% do mercado dos computadores (desktop e laptop) (pode consultar mais informação, em Desktop Windows Version Market Share Worldwide ).

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) para os servidores (servers), é dominado por dois Sistemas Operativos (Operating Systems), o Microsoft Windows Server (cerca de 45 a 50% de mercado) e o Red Hat’s Linux Server (cerca de 30 a 35% de mercado), se bem que exista uma faixa de mercado que usa outras versões de Linux e Unix (pode consultar mais informação, em Server Operating System Market Share).

Por fim, os Sistemas Operativos (Operating Systems) para os dispositivos móveis (tablet e mobile), é dominado por dois Sistemas Operativos (Operating Systems), o Google Android (cerca de 65 a 70 % de mercado) e o Apple iOS (cerca de 30 a 35 % de mercado), pode ver quotas de mercado em Mobile & Tablet Operating System Market Share Worldwide).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe tem técnicos habilitados e certificados em sistemas Microsoft Windows Server (com dezenas de certificações nesta área) e HPE Proliant Server (server hardware), para as soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Microsoft Windows 10 Fim de Vida (End of Life), Windows 11 e 12

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos na área de Sistemas Operativos (Operating Systems), a seguinte bibliografia:

Fundamentals of Operating Systems by A. M. Lister and R. D. Eager

Sistemas Operativos de José Alves Marques

Modern Operating Systems by Andrew S Tanenbaum and Herbert Bos

Data da última atualização: 13 de Novembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de área local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídas por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores (servers); estes últimos, não são mais que computadores que prestam um conjunto de serviços, aos outros computadores existentes nas redes (daí o nome servidor (server)).

Os servidores (servers) tradicionalmente encontravam-se localmente, nas redes de área local (LAN – Local Area Network); ou seja, nas organizações tradicionais, os sistemas informáticos encontram-se nos seus centros de dados, são as organizações que executam hardware e software localmente (On-Premises Datacenter), a organização é 100% responsável pela implementação de segurança e a conformidade dos seus sistemas informáticos.

Com serviços baseados na nuvem (cloud) (pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática), a responsabilidade pelos servidores (servers) é partilhada entre o cliente e o fornecedor de serviços da nuvem (por exemplo, Amazon, Google, Microsoft ou outros) e os servidores passam a estar fisicamente no Centro de Dados (Datacenter) do fornecedor do serviço, mas as suas funções são idênticas.

Em primeiro lugar, é fundamental perceber que funções realiza um servidor interno (On-Premise), ou externo (na Cloud), abaixo passamos a enunciar algumas das funções, mais frequentemente desempenhadas pelos servidores (servers) atualmente. Em segundo lugar, qual o sistema operativo (software) usado, atualmente o mercado de servidores (servers) é dominado por dois sistemas operativos, o Microsoft Windows Server (cerca de 45 a 50% de mercado) e o Red Hat’s Linux Server (cerca de 30 a 35% de mercado), se bem que exista uma faixa de mercado que usa outras versões de Linux e Unix (pode consultar mais informação, em Server Operating System Market Share).

  • Logon Server e AD (Active Directory): O servidor que permite a autenticação e validação dos utilizadores e computadores na rede, assim como permite o acesso aos recursos de rede; permite criar o conceito de domínio (domain), possui uma base de dados AD (Active Directory), uma implementação do protocolo LDAP, em que os utilizadores, computadores e outros objetos de rede (por exemplo impressoras) possuem informação nessa base de dados; permite também entre outras funções a atribuição de políticas (policies) aos postos de trabalho e \ ou utilizadores de forma a restringir ou delimitar os acessos e \ ou configuração dos recursos.
  • DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) Server: O servidor que permite a atribuição automática de informação de configuração TCP/IP (endereços IP e informação de configuração de acesso interna e externa) aos postos de trabalho; permite facilmente gerir e distribuir de forma centralizada essa informação.
  • DNS (Domain Name System) Server: O servidor que permite a resolução de nomes lógicos internos e \ ou Internet (pode ser interno e \ ou externo), para endereços IP; ou seja é um sistema de gestão de nomes “lógicos” hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).
  • FS (File Server): O servidor que permite a partilha de ficheiros e \ ou diretórios, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador e \ ou grupos a que pertence; definindo o tipo de acesso aos recursos (por exemplo, modo somente de leitura (ou Read Only), controlo total (ou Full Controll), sem acesso (ou Deny), etc ).
  • PS (Print Server): O servidor que permite a partilha de impressoras, com fila de espera no servidor, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador e \ ou grupos a que pertence. Contudo atualmente, as impressoras de rede (ligadas diretamente à rede local, por cabo Ethernet), já têm Print Server embutido e o processo de impressão não passa pelo servidores (servers), na maior parte dos casos.
  • RDP (Remote Desktop Protocol) e TS (Terminal Server): O servidor que permite o acesso remoto, ao servidor e a execução de aplicações no servidor em modo partilhado (Microsoft Terminal Server).
  • Backup Server e Shadow Copies: O servidor que permite a realização de cópia de segurança da informação no servidor; recuperação de ficheiros apagados recentemente (serviço de Shadow Copies).
  • Consola de Antivírus: A(s) consola(s) do antivírus que permitem gerir e controlar os antivírus nos postos de trabalho e dos servidores (servers), assim como distribuir atualizações do antivírus, poupando largura de banda no acesso Internet e dando maior controlo sobre a segurança. Como por exemplo, o Trend Micro Worry-Free Business Security que é instalado num servidor local Microsoft Windows Server, atualmente a ser cada vez mais, substituído pela versão na nuvem (cloud), com o Trend Micro Worry-Free Services.
  • E-mail Server (ou SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Server): O servidor que permite envio e receção de e-mail e \ ou funções de partilha de e-mail (por exemplo Public Folders), pode ser também utilizado para envio de e-mails de alarme, das outras funções do servidor (por exemplo e-mails de alarme das UPS (Uninterruptible Power Supply)); depende da versão do sistema operativo do servidor e das funcionalidades pretendidas; pode ser, por exemplo o Microsoft Exchange Server.
  • Database Server (ou SQL (Structured Query Language) Server): O servidor de base de dados, que pode ser utilizado por outras aplicações, para armazenar grandes quantidades de informação, como por exemplo o software de ERP PHC, ou Primavera (que usam bases de dados, para armazenar a sua informação), os produtos de segurança da Trend Micro, o serviço Microsoft WSUS (Windows Server Update Services) Server, o Microsoft SharePoint Portal Services, ou outros; pode ser, por exemplo, o Microsoft SQL Server.

Em termos de equipamentos (harware), do ponto de vista físico, existem os formatos em Torre (Tower) e Prateleira (Rack); por outro lado, os dois grandes fabricantes (de plataforma servidor (server), com hardware Intel), são a HPE, com os HPE Proliant Server e a Dell, com os Dell PowerEdge Server.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe, é um Trend Micro Bronze Partner e tem técnicos habilitados e certificados em sistemas Microsoft Windows Server (com dezenas de certificações nesta área) e HPE Proliant Server, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

Ideias simples sobre Identidade (utilizadores, palavras-passe (password)) e Autenticação …

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática.

Data da última atualização: 30 de Outubro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)