Como realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail), do Microsoft Outlook

O correio eletrónico (e-mail) é atualmente uma das ferramentas informáticas mais importantes, neste artigo vamos abordar alguns aspetos básicos de como realizar cópias de segurança (backup); em especial, no que diz respeito ao seu cliente mais usado, o Microsoft Outlook (para mais informação consultar Microsoft Outlook).

De referir que atualmente a maior parte das pessoas, usa um browser (como o Microsoft Edge, o Google Chrome, ou o Mozilla Firefox), para ler o correio eletrónico (e-mail) diretamente no ISP (Internet Service Provider), normalmente designa-se a este tipo de acesso ao correio eletrónico (e-mail), acesso por WebMail (um bom exemplo, é o Google G-Mail, usando o browser Google Chrome), sobre realizar cópias de segurança (backup) do correio eletrónico (e-mail) nestes casos, ficará para outro artigo.

Em ambiente empresarial, sendo necessárias outras funcionalidades e um maior grau de sofisticação, usa-se aquilo a que se designa por cliente de correio eletrónico (e-mail), sendo seguramente o mais usado o Microsoft Outlook, mesmo em plataformas, como o Apple Mac.

Para ler o correio eletrónico (e-mail), com o cliente Microsoft Outlook, num computador, usando o protocolo POP3 (Post Office Protocol), o cliente descarrega o correio eletrónico (e-mail) para o dispositivo local (seja ele um computador, tablet ou mobile) e vai armazená-lo num (ou vários) ficheiro(s) local(ais), com extensão .PST (Personal Storage Table).
O formato de ficheiro .PST (Personal Storage Table), é proprietário da Microsoft e permite guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente. O formato anterior (.PST) permite uma fácil criação de cópias de segurança, fácil portabilidade e facilidade de arquivamento, de forma muito eficaz (para mais informação pode ler o artigo Introduction to Outlook Data Files (.pst and .ost).

Para ler o correio eletrónico (e-mail), com o cliente Microsoft Outlook, num computador, usando o protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol), o cliente descarrega uma cópia do correio eletrónico (e-mail) para o dispositivo local e mantém a informação original no servidor do fornecedor do serviço (seja ele um computador, tablet ou mobile) e vai também armazená-lo num (ou vários) ficheiro(s) local(ais), com extensão .OST (Outlook Data Files).
Para leitura\envio, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook e servidores Microsoft Exchange Server, pode usado um conjunto de protocolos proprietários da Microsoft (o protocolo original mais importante, era o MAPI (Messaging Application Programming Interface) que permitem ainda um conjunto de funcionalidades alargadas, como partilha de calendários, diretórios partilhados (Public Folders) e muitas outras funcionalidades.
Para guardar localmente a informação, do correio eletrónico (e-mail), usando o cliente Microsoft Outlook, com um Microsoft Exchange Server (local, ou remoto), usa também o formato proprietário de ficheiros, com a extensão .OST (Outlook Data Files) que permite guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente (sendo neste caso, uma cópia, ou imagem do que existe no servidor). Por exemplo, o Outlook 365 e Outlook.com, guardam a sua informação (Offline), em Outlook Data Files (ou ficheiros .OST).

Neste artigo, focamo-nos essencialmente nos ficheiros com a extensão .PST (Personal Storage Table) que permitem guardar toda a informação do correio eletrónico (e-mail) e os seus anexos, num dispositivo localmente; são de fácil cópia (backup), bastando para tal fechar o cliente Microsoft Outlook e copiá-los para qualquer suporte externo (como por exemplo, um disco externo USB); ou alternativamente utilizar a rotina de exportação para ficheiro .PST, para mais informação pode consultar Back up your email, neste caso dentro do Microsoft Outlook (e sem o fechar). Os ficheiros podem ser transportados, copiados e depois abertos, em qualquer computador que possua o Microsoft Outlook.

Contudo antes de copiar os ficheiros com a extensão .PST (Personal Storage Table), é altamente aconselhável a sua compactação (redução de dimensão), de forma a tornar mais rápida a sua cópia, aconselha-se que os ficheiros referidos, não ultrapassem os 4 GB individualmente, ou na pior das hipóteses 8 GB, valores superiores tornam mais demorada a cópia, aumentam a probabilidade de corrupção e perca de dados. Para proceder à redução da dimensão dos ficheiros .PST pode consultar Reduce the size of your mailbox and Outlook Data Files (.pst and .ost).

A Dataframe possui o utilitário BOPF.EXE, designado por BOPF – Backup Outlook PST Files que realiza a cópia de segurança (backup) de todos ficheiros de dados de Outlook existentes num computador, com extensão .PST; tendo entre outras particularidades, a capacidade de localizar todos os ficheiros que sejam usados pelo Microsoft em qualquer partição desse computador, assim como localizá-los nos diversos perfis de Microsoft Outlook utilizados (para mais informação pode consultar Create an Outlook profile). O referido utilitário, é de uso totalmente gratuito para os nossos clientes, caso pretenda usá-lo contacte-nos.

Por fim, os ficheiros com extensão .OST (Outlook Data Files) são muito particulares e caso pretendamos fazer cópias de segurança (backup) dos mesmos, normalmente o processo mais simples, é criar ficheiros .PST (dentro do Outlook) e fazer uma cópia do conteúdo dos ficheiros .OST, para ficheiros .PST e depois fazer cópias dos ficheiros .PST, como referido anteriormente. Para saber criar ficheiros .PST pode consultar o artigo seguinte Create an Outlook Data File (.pst) to save your information.

Para conseguir localizar facilmente, os ficheiros do Microsoft Outlook (.pst and .ost), pode por exemplo consultar o vídeo How To Find Outlook Data Files Location (.pst and .ost) Windows 10 || Microsoft Outlook.

O presente artigo, é dedicado aos nossos clientes (e amigos) da Brandir, especialistas em Marketing que a todos aproveitamos para recomendar.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe tem técnicos habilitados e certificados em Microsoft 365 (anteriormente Office 365) e Microsoft Azure, estando habilitada a comercializar e a implementar a mais recentes soluções de Office, na nuvem (Cloud).

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I

O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos nesta área, o(s) seguinte(s) artigo(s):

How to manage .pst files in Microsoft Outlook

Overview of Outlook e-mail profiles

Open and close Outlook Data Files (.pst)

Data da última atualização: 27 de Novembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

O conceito de Sistema Operativo (Operating System) surge associado aos computadores, de forma muito simplista, os computadores são constituídos pelo equipamento físico (hardware) propriamente dito e por um conjunto de instruções (software) que lhes permite “dar vida” ao computador; existem dois grandes tipos de instruções (software), o Sistema Operativo (Operating System) e as Aplicações (Applications).

O Sistema Operativo (Operating System) e mais uma vez de uma forma bastante simplista, é o software que se executa nos computadores (ou dispositivos afins) e permite aos outros softwares (aplicações), retirar partido do equipamento (hardware), assim como garantir a estabilidade e a segurança do restante software que se executa, sobre o Sistema Operativo (Operating System); no fundo, é uma “interface” entre os equipamentos (hardware) e o restante software (aplicações (applications)).

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) modernos, são construídos por camadas (como as de uma cebola), de forma a tirarem o melhor partido dos computadores (ou dispositivos afins)(hardware), sendo cada vez mais estáveis e seguros, garantido também um conjunto alargado de ligações (interfaces) para exterior dos mesmos, de forma o mais segura possível.

Os computadores (ou dispositivos afins; por exemplo, os dispositivos móveis (tablet e mobile)), como os postos de trabalho (desktop e laptop), os servidores (servers)(pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções ), todos eles possuem Sistemas Operativos (Operating System) que lhes permitem executar aplicações (applications) e tirar partido do equipamento (hardware).

No caso dos postos de trabalho (desktop e laptop) e dos servidores (servers), normalmente eles possuem Sistemas Operativos (Operating System), da mesma família, sendo presentemente largamente dominados, pelos sistemas da Microsoft, o Microsoft Windows 10 e 11 para os postos de trabalho (desktop e laptop) e o Microsoft Windows Server 2019 e 2022, para os servidores (servers).

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) para os postos de trabalho (desktop e laptop) têm o seu tempo de vida, em particular os da Microsoft, alguns tem tido uma vida mais longa, como o Microsoft Windows 7, atualmente a versão mais usada nos postos de trabalho (desktop e laptop), é o Microsoft Windows 10 que de momento representa ainda cerca de 70% do mercado dos computadores (desktop e laptop) (pode consultar mais informação, em Desktop Windows Version Market Share Worldwide ).

Os Sistemas Operativos (Operating Systems) para os servidores (servers), é dominado por dois Sistemas Operativos (Operating Systems), o Microsoft Windows Server (cerca de 45 a 50% de mercado) e o Red Hat’s Linux Server (cerca de 30 a 35% de mercado), se bem que exista uma faixa de mercado que usa outras versões de Linux e Unix (pode consultar mais informação, em Server Operating System Market Share).

Por fim, os Sistemas Operativos (Operating Systems) para os dispositivos móveis (tablet e mobile), é dominado por dois Sistemas Operativos (Operating Systems), o Google Android (cerca de 65 a 70 % de mercado) e o Apple iOS (cerca de 30 a 35 % de mercado), pode ver quotas de mercado em Mobile & Tablet Operating System Market Share Worldwide).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe tem técnicos habilitados e certificados em sistemas Microsoft Windows Server (com dezenas de certificações nesta área) e HPE Proliant Server (server hardware), para as soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Microsoft Windows 10 Fim de Vida (End of Life), Windows 11 e 12

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

Pode também consultar, caso pretenda aprofundar os seus conhecimentos na área de Sistemas Operativos (Operating Systems), a seguinte bibliografia:

Fundamentals of Operating Systems by A. M. Lister and R. D. Eager

Sistemas Operativos de José Alves Marques

Modern Operating Systems by Andrew S Tanenbaum and Herbert Bos

Data da última atualização: 13 de Novembro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de área local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídas por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores (servers); estes últimos, não são mais que computadores que prestam um conjunto de serviços, aos outros computadores existentes nas redes (daí o nome servidor (server)).

Os servidores (servers) tradicionalmente encontravam-se localmente, nas redes de área local (LAN – Local Area Network); ou seja, nas organizações tradicionais, os sistemas informáticos encontram-se nos seus centros de dados, são as organizações que executam hardware e software localmente (On-Premises Datacenter), a organização é 100% responsável pela implementação de segurança e a conformidade dos seus sistemas informáticos.

Com serviços baseados na nuvem (cloud) (pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática), a responsabilidade pelos servidores (servers) é partilhada entre o cliente e o fornecedor de serviços da nuvem (por exemplo, Amazon, Google, Microsoft ou outros) e os servidores passam a estar fisicamente no Centro de Dados (Datacenter) do fornecedor do serviço, mas as suas funções são idênticas.

Em primeiro lugar, é fundamental perceber que funções realiza um servidor interno (On-Premise), ou externo (na Cloud), abaixo passamos a enunciar algumas das funções, mais frequentemente desempenhadas pelos servidores (servers) atualmente. Em segundo lugar, qual o sistema operativo (software) usado, atualmente o mercado de servidores (servers) é dominado por dois sistemas operativos, o Microsoft Windows Server (cerca de 45 a 50% de mercado) e o Red Hat’s Linux Server (cerca de 30 a 35% de mercado), se bem que exista uma faixa de mercado que usa outras versões de Linux e Unix (pode consultar mais informação, em Server Operating System Market Share).

  • Logon Server e AD (Active Directory): O servidor que permite a autenticação e validação dos utilizadores e computadores na rede, assim como permite o acesso aos recursos de rede; permite criar o conceito de domínio (domain), possui uma base de dados AD (Active Directory), uma implementação do protocolo LDAP, em que os utilizadores, computadores e outros objetos de rede (por exemplo impressoras) possuem informação nessa base de dados; permite também entre outras funções a atribuição de políticas (policies) aos postos de trabalho e \ ou utilizadores de forma a restringir ou delimitar os acessos e \ ou configuração dos recursos.
  • DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) Server: O servidor que permite a atribuição automática de informação de configuração TCP/IP (endereços IP e informação de configuração de acesso interna e externa) aos postos de trabalho; permite facilmente gerir e distribuir de forma centralizada essa informação.
  • DNS (Domain Name System) Server: O servidor que permite a resolução de nomes lógicos internos e \ ou Internet (pode ser interno e \ ou externo), para endereços IP; ou seja é um sistema de gestão de nomes “lógicos” hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).
  • FS (File Server): O servidor que permite a partilha de ficheiros e \ ou diretórios, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador e \ ou grupos a que pertence; definindo o tipo de acesso aos recursos (por exemplo, modo somente de leitura (ou Read Only), controlo total (ou Full Controll), sem acesso (ou Deny), etc ).
  • PS (Print Server): O servidor que permite a partilha de impressoras, com fila de espera no servidor, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador e \ ou grupos a que pertence. Contudo atualmente, as impressoras de rede (ligadas diretamente à rede local, por cabo Ethernet), já têm Print Server embutido e o processo de impressão não passa pelo servidores (servers), na maior parte dos casos.
  • RDP (Remote Desktop Protocol) e TS (Terminal Server): O servidor que permite o acesso remoto, ao servidor e a execução de aplicações no servidor em modo partilhado (Microsoft Terminal Server).
  • Backup Server e Shadow Copies: O servidor que permite a realização de cópia de segurança da informação no servidor; recuperação de ficheiros apagados recentemente (serviço de Shadow Copies).
  • Consola de Antivírus: A(s) consola(s) do antivírus que permitem gerir e controlar os antivírus nos postos de trabalho e dos servidores (servers), assim como distribuir atualizações do antivírus, poupando largura de banda no acesso Internet e dando maior controlo sobre a segurança. Como por exemplo, o Trend Micro Worry-Free Business Security que é instalado num servidor local Microsoft Windows Server, atualmente a ser cada vez mais, substituído pela versão na nuvem (cloud), com o Trend Micro Worry-Free Services.
  • E-mail Server (ou SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Server): O servidor que permite envio e receção de e-mail e \ ou funções de partilha de e-mail (por exemplo Public Folders), pode ser também utilizado para envio de e-mails de alarme, das outras funções do servidor (por exemplo e-mails de alarme das UPS (Uninterruptible Power Supply)); depende da versão do sistema operativo do servidor e das funcionalidades pretendidas; pode ser, por exemplo o Microsoft Exchange Server.
  • Database Server (ou SQL (Structured Query Language) Server): O servidor de base de dados, que pode ser utilizado por outras aplicações, para armazenar grandes quantidades de informação, como por exemplo o software de ERP PHC, ou Primavera (que usam bases de dados, para armazenar a sua informação), os produtos de segurança da Trend Micro, o serviço Microsoft WSUS (Windows Server Update Services) Server, o Microsoft SharePoint Portal Services, ou outros; pode ser, por exemplo, o Microsoft SQL Server.

Em termos de equipamentos (harware), do ponto de vista físico, existem os formatos em Torre (Tower) e Prateleira (Rack); por outro lado, os dois grandes fabricantes (de plataforma servidor (server), com hardware Intel), são a HPE, com os HPE Proliant Server e a Dell, com os Dell PowerEdge Server.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe, é um Trend Micro Bronze Partner e tem técnicos habilitados e certificados em sistemas Microsoft Windows Server (com dezenas de certificações nesta área) e HPE Proliant Server, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

Ideias simples sobre Identidade (utilizadores, palavras-passe (password)) e Autenticação …

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática.

Data da última atualização: 30 de Outubro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ?

O que é uma UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), como o próprio nome indica, é uma fonte de alimentação ininterrupta, basicamente serve para fazer face às falhas elétricas e variações elétricas, alimentado de eletricidade e estabilizando a eletricidade, fornecida aos diferentes dispositivos, existentes nas redes de computadores atuais, é um dos dispositivos mais importantes nas redes de computadores e um dos mais básicos, para conseguir manter em funcionamento e preservar do ponto de vista elétrico, os dispositivos eletrónicos.

De forma resumida e o mais breve possível, as UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), têm três funções fundamentais, em primeiro lugar, garantir o fornecimento continuado de energia elétrica, em caso de falha elétrica; por outro lado, permitir estabilizar e controlar o fornecimento de energia, de forma a não danificar, os equipamentos informáticos (normalmente a energia elétrica fornecida aos equipamentos deverá manter-se dentro de determinados parâmetros, entre eles de tensão, entre os 220-230 Volt). A função anterior (segunda) muitas vezes é desvalorizada, mas é bastante importante, para uma maior duração e estabilidade no funcionamento dos equipamentos informáticos. Por fim, a terceira função, será permitir realizar shutdown (desligar) de forma segura e controlada, os servidores, em caso de falha elétrica prolongada (superior ao tempo suportado pela unidade).

As redes de área local (LAN – Local Area Network), são constituídas por Switch´s (Comutadores) que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop e laptop), servidores (servers), assim como outros elementos críticos, como as impressoras de rede, as NAS (Network Attached Storage) (pode consultar o nosso artigo O que é uma NAS (Network Attached Storage)?), ou a ligação à Internet, com o Router (Roteador). No fundo os equipamentos vitais ao funcionamento das redes de área local (LAN – Local Area Network), deverão possuir UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), como por exemplo os equipamento de comunicações, como os Switch´s (Comutadores) (pode consultar o nosso artigo O que é um Switch (Comutador) ?), os Router (Roteador) (pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?), ou os servidores (servers) tradicionais, ou servidores NAS (Network Attached Storage).

As UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), são constituídas de forma muito simplista, por três módulos, as baterias (battery) (que armazenam energia), o módulo de carregamento e controlo de energia (charger & controller) (que funciona quando existe energia elétrica) e o módulo inversor (inverter) que converte corrente continua armazenada nas baterias, em corrente alterna (quando deixa de ser fornecida energia à UPS) e fornece energia aos dispositivos, em caso de falha elétrica (ver diagrama da figura acima).

As UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta), para além dos cabos elétricos que fornecem energia, aos dispositivos por elas protegidos; têm cabos de ligação de controlo, aos servidores (por exemplo cabos USB) e \ ou cabos de ligações à rede Ethernet (nas versões mais recentes, por exemplo o APC Smart Connect). Os cabos de controlo, entre outras funcionalidades, permitem realizar shutdown (desligar) de forma segura e controlada, os servidores, em caso de falha elétrica prolongada (superior ao tempo suportado pela unidade). De referir que a potência da UPS (em VA) deve ser calculada em função dos dispositivos ligados e o seu consumo, assim como da duração pretendida, sem energia elétrica, consulte sempre um especialista, para determinar os parâmetros adequados para uma UPS .

A Dataframe trabalha com UPS (Uninterruptible Power Supply) (Fonte de Alimentação Ininterrupta) das mais fiáveis, com melhor desempenho e funcionalidades do mercado, entre elas as APC Smart UPS 1500VA LCD 230V (with SmartConnect), uma das melhores séries (APC Smart-UPS) e económicas, deste tipo de equipamento, para implementar em todo o tipo de servidores, para pequenas e médias empresas PME (Pequenas e Médias Empresas).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados e certificados, com largos anos de experiência, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Switch (Comutador) ?

O que é um Router (Roteador)?

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é uma NAS (Network Attached Storage)?

Data da última atualização: 16 de Outubro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um Switch (Comutador) ?

De forma “simplista”, um Switch (Comutador) é um dispositivo que permite interligar os diferentes dispositivos, existentes nas redes de computadores atuais e estabelece a comunicação entre eles, da forma o mais eficiente possível. O Switch (Comutador), a par do Router (Roteador), (pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?) é um dos dispositivos mais importante das redes de computadores atuais e um dos mais básicos para assegurar a qualidade e a velocidade de comunicação, entre os diferentes dispositivos de uma rede.

Os Switches (Comutadores) são os responsáveis pela “circulação” do “tráfego” dentro de cada rede local LAN (Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?); o Switch (Comutador) é tipicamente um dispositivo da camada 2 (Data Link Layer) do Modelo OSI (Open Systems Interconnection), umas das camadas fundamentais nas comunicações (pode ver mais, por exemplo em What is the OSI Model?), mas também podem operar da camada 3 (Network Layer) do Modelo OSI (Open Systems Interconnection), estes últimos normalmente designados por Switch´s (Comutadores) “inteligentes” (com algumas funcionalidade de routing) e com gestão.

As redes de área local (LAN – Local Area Network), são constituídas por Switch´s (Comutadores) que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop e laptop), servidores (servers), assim como outros elementos críticos, como as impressoras de rede, ou as NAS (Network Attached Storage) (pode também consultar o nosso artigo O que é uma NAS (Network Attached Storage)?).

De referir que mesmo hoje em dia, os Switch´s (Comutadores) na maior parte dos casos são dispositivos subestimados e de baixo custo que na maioria dos casos comprometem a qualidade e a velocidades da comunicação dos dispositivos de rede (na figura acima, Switch). Por isso a sua escolha cuidada e a sua atualização permanentes, são cruciais e críticos para um bom funcionamento e desempenho das redes de área local (LAN – Local Area Network).

No passado existiram muitas especificações concorrentes, atualmente a especificação predominante nos Switches (Comutadores) e cablagens (cabos de interligação), é a Ethernet a Gigabit (com conectores RJ-45 e cablagem Cat5e e Cat6). Na verdade o standard original, designa-se por 1000BASE-T (also known as IEEE 802.3ab) (pode consultar por exemplo o link IEEE 802.3ab A Tutorial Presentation); a tendência atual, é a normalização da especificação Ethernet a 10 Gigabit´s, mais conhecida por 10GBASE-T.

De referir que a cablagem (os cabos de interligação; cablagem Cat5e e Cat6), assim como os conectores (as fichas de ligação RJ-45), são fundamentais para um correto e adequado funcionamento da especificação Ethernet, sendo eles em última instância que proporcionam o fluxo de dados dos dispositivos, interligados pelos Switches (Comutadores); neste campo ter em consideração que as cablagens\conectores , devem ser verificados regularmente, idealmente de 5 em 5 anos, no máximo após 10 anos, devem ser totalmente verificados e \ ou substituídos.

A Dataframe trabalha com Switches (Comutadores) dos mais fiáveis, duradouros e com melhor desempenho do mercado, entre eles, os HPE Aruba Instant On 1960 (para mais detalhes, pode consultar HPE Networking Instant On 1960 Switch Series, uma das melhores gamas, deste tipo de equipamento, para pequenas e médias empresas PME (Pequenas e Médias Empresas).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos ; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe é um Revendedor Oficial da HPE (pode ver mais detalhes sobre HPE Networking Switches) e tem técnicos habilitados, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Router (Roteador)?

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é uma NAS (Network Attached Storage)?

Data da última atualização: 2 de Outubro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)