O anterior encerramento do sistema foi inesperado

Como todos os sistemas operativos, o Microsoft Windows, também tem os seus problemas, um dos mais comuns (embora cada vez menos frequente), é o problema dos encerramentos do sistema inesperados (previous system shutdown was unexpected), mas final o que significa isso; basicamente, que algo não ocorreu como o esperado e o computador não foi desligado de forma adequada (ou expetável).

De forma muito resumida, a forma adequada de finalizar uma sessão e desligar um computador com Microsoft Windows, é executar por software, a opção Encerrar (Shutdown), pode consultar em Shut down (turn off) your PC; fazendo-o desta forma, o sistema irá executar um conjunto de operações necessárias ao encerramento do computador, da forma o mais adequada.

Caso não o façamos da forma anterior, poderemos ter a mensagem o anterior encerramento do sistema foi inesperado (the previous system shutdown was unexpected), ficando o mesmo registado, no System, do Event Viewer, pode consultar 6 Ways to Open Event Viewer in Windows 10, podendo também ocorrer uma janela de entrada, no sistema Microsoft Windows (como o da figura representativa do artigo).

As causas mais frequentes, para a mensagem o anterior encerramento do sistema foi inesperado (the previous system shutdown was unexpected), podem ser causadas pelas seguintes situações:

  • Por falha elétrica, o computador fica sem alimentação elétrica e desliga-se sem executar o Encerrar (Shutdown); ou o computador foi desligado no botão elétrico (power), pelo utilizador (de forma inapropriada).
  • Por falha de software, em especial software de “baixo nível”, como driver´s de hardware, firmware, antivírus, VPN´s, ou outro que põe a integridade do sistema e causa um “crash” do sistema (convém verificar se foi realizada alguma atualização recente ao sistema, ou instalado algum novo software).
  • Por mau funcionamento de hardware, verificar se existe algum componente com alguma falha, ou potencial falha a ser reportado (verificar também se foi adicionado novo hardware ao computador). Por exemplo, anteriormente com os discos rígidos, a vibração e os danos produzidos nos discos rígidos, tinham como consequência frequente, a corrupção do sistema de ficheiros (file system) e posterior “crash” dos computadores.
  • O computador encontra-se infetado por Vírus/Malware, o computador pode ter a sua integridade violada, estando a sua segurança comprometida; pode consultar o nosso artigo O que é um Vírus/Malware?.

Para desabilitar a reinicialização automática do Microsoft Windows (existente por defeito), em caso de falha do sistema (vulgo “crash”), o que lhe possibilita anotar o erro e em conjunto com o System, do Event Viewer, você possa procurar solucionar o problema. O processo é semelhante em todas as versões do Microsoft Windows, embora possa variar um pouco entre as diversas versões, pode por exemplo consultar o artigo How to Disable Windows Automatic Restart on System Failure.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência, para o aconselhar e resolver este tipo de situações.

Data da última atualização: 10 de Julho de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II

A leitura do presente artigo, presume a leitura prévia do artigo Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I (sendo aconselhada, mas não estritamente necessária).

A proliferação de opções para Microsoft 365 (anteriormente Office 365), por vezes dificulta a compreensão por parte dos clientes; de forma o mais sintética possível, existem duas grandes famílias de produtos para empresas (mas ainda existem mais opções, para particulares e estudantes), o Microsoft 365 Business (or Small Businesses) (em português, a gama Microsoft 365 Empresas) e o Microsoft 365 Enterprise (em português, a gama Microsoft 365 para Grandes Empresas), cada uma desta famílias possui várias opções que poderá consultar em Microsoft 365 – Compare Business Plans (or Small Businesses) e Microsoft 365 – Compare the Enterprise Plans.

O Microsoft 365 Enterprise (Microsoft 365 para Grandes Empresas), é para um número ilimitado de utilizadores e tem um conjunto alargado de funcionalidades, pode ver os diversos planos em Microsoft 365 – Compare the Enterprise Plans. Para uma tabela de comparação mais detalhada (incluindo as versões anteriores Office 365), pode consultar a Tabela de Comparação Detalhada; das versões Microsoft 365 Enterprise (e Microsoft Office 365), o plano mais usado, é seguramente o plano Microsoft 365 E3.

O Microsoft 365 (versus Office 365) é a plataforma de produtividade orientada para a nuvem (cloud) que fornece experiências inteligentes, gestão de nível empresarial e segurança avançada para ajudar a expandir a sua empresa; inclui entre outras as aplicações como o Microsoft Teams, Word, Excel, PowerPoint, Outlook e OneDrive.

O Microsoft 365 (nas versões Enterprise) tem uma gestão de dispositivos e aplicações, mais avançada que o Office 365, ajudando as pessoas a ser mais produtivas em qualquer lugar, enquanto mantém as informações empresariais protegidas; fornece também experiências seguras em qualquer dispositivo móvel através de soluções de segurança e gestão avançadas, incluindo o Microsoft Windows AutoPilot , Microsoft Intune e o Microsoft Configuration Manager, não incluídas no Office 365. De referir que estes planos, incluem também o sistema operativo Windows 11 Enterprise (anteriormente Windows 10 Enterprise), no caso da utilização em computadores.

A gestão de identidades e acessos, protegendo a segurança das ligações entre pessoas, dispositivos, aplicações e dados; aumentando a sua segurança e produtividade com uma única solução de identidade holística que lhe disponibiliza flexibilidade e controlo. O Microsoft 365 (versus Office 365), pode usar entre outros o Windows Hello, Credential Guard e DirectAccess e Azure Active Directory Premium P1, não incluídas no Office 365.

A proteção contra ameaças que permite detetar e investigar ameaças avançadas, identidades comprometidas e ações maliciosas nos seus ambientes no local e na nuvem; protegendo a sua organização com inteligência adaptativa e incorporada. O Microsoft 365 (versus Office 365), pode usar entre outros o Microsoft Advanced Threat Analytics, antivírus do Microsoft Defender, Device Guard e Microsoft Defender Application Guard, não incluídas no Office 365.

A gestão de segurança, obtendo visibilidade dos seus serviços e aplicações da nuvem, bem como informações através de análises sofisticadas e controle como os seus dados circulam para combater e dar resposta a cyber ameaças. O Microsoft 365 (versus Office 365), pode usar entre outros a Classificação de Segurança da Microsoft e o Centro de Conformidade e Segurança da Microsoft, não incluídas no Office 365.

Pode comparar o Microsoft 365, com o Office 365 (anteriormente existente), em Comparar o Office 365 com o Microsoft 365.

Para qualquer questão adicional, sobre Microsoft 365, ou Microsot Azure (ou outras questões), contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados em Microsoft 365 e Microsoft Azure, com largos anos de experiência.

Data da última atualização: 26 de Junho de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I

Com a crescente adoção pelas organizações, da utilização dos serviços na nuvem (cloud) e dos acessos remotos, a maior parte dos produtos de software, passou a ter as suas versões nuvem (cloud), um dos exemplo mais importantes, será sem dúvida o Microsoft Office, porventura o pacote de software mais usado de todos os tempos, incluindo a sua versão para Apple MacOS.

O Software como Serviço (SaaS – Software as a Service) é alojado e gerido pelo fornecedor de serviços da Nuvem (Cloud), para o cliente; geralmente é licenciado por meio de uma assinatura mensal, ou anual. O SaaS requer o mínimo de gestão por parte do cliente da Nuvem (Cloud), o fornecedor de serviços da Nuvem (Cloud) é responsável por gerir praticamente tudo, exceto dados (informação), dispositivos, contas e identidades. O Microsoft 365 (anteriormente Office 365), é talvez o melhor exemplo de SaaS – Software as a Service, neste caso sendo o próprio fornecedor dos serviços a Microsoft (para mais informação pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática).

A proliferação de opções para Microsoft 365 (anteriormente Office 365), por vezes dificulta a compreensão por parte dos clientes, de forma o mais sintética possível, existem duas grandes famílias de produtos para empresas (mas ainda existem mais opções, para particulares e estudantes), o Microsoft 365 Business (or Small Businesses) (em português, a gama Microsoft 365 Empresas) e o Microsoft 365 Enterprise, cada uma desta famílias possui várias opções que poderá consultar em Microsoft 365 – Compare Business Plans (or Small Businesses) e Microsoft 365 – Compare the Enterprise Plans.

O Microsoft 365 Business (em português, a gama Microsoft 365 Empresas), possivelmente será a família com mais sucesso em Portugal, porque são a família mais económica, mas por outro lado têm um limite de utilizadores; ou seja, os planos Microsoft 365 Business Basic, Apps for Business, Business Standard e Business Premium têm um limite de 300 utilizadores (mas aconselha-se um máximo de 100 utilizadores), enquanto que os planos Microsoft 365 Enterprise, são para um número ilimitado de utilizadores.

Para os planos Microsoft 365 Business (em português, a gama Microsoft 365 Empresas), os planos mais solicitados, são definitivamente os planos Microsoft 365 Business Standard e Microsoft 365 Business Premium. De referir que o Microsoft 365 Business Basic (Microsoft 365 Empresas Basic)(*Somente para dispositivos móveis) e o Microsoft 365 Apps for Business (Microsoft 365 Apps para Pequenas e Médias Empresas), não possuem as aplicações para computador instaláveis, do Microsoft 365 para PC e Mac (inclui o Word, Excel, PowerPoint, Outlook, OneNote, Access, Publisher), não funcionando assim em Offline (ou seja, quando o computador não possui Internet), por isso a versão mínima que aconselhamos, será o plano Microsoft 365 Business Standard (Microsoft 365 Empresas Standard).

O plano Microsoft 365 Business Premium (Microsoft 365 Empresa Premium), tem como elemento diferenciador da versão Microsoft 365 Business Standard (Microsoft 365 Empresas Standard), funcionalidades de proteção avançada contra ciberataques (com Microsoft Defender for Business, ou Microsoft Defender for Office 365), de gestão de dispositivos (com Microsoft Intune) e proteção de dados (com Microsoft Azure Information Protection). Para mais informações, sobre o plano Microsoft 365 Business Premium (Microsoft 365 Empresas Premium).

Para dar um exemplo simples, das vantagens do Microsoft 365, para portabilidade \ mobilidade total, no caso do e-mail, usando o Microsoft Outlook (como cliente), o mais aconselhável correntemente é ter-se o Microsoft 365 (anteriormente Office 365)(versão na Cloud, do Office da Microsoft), porque permite usar o Exchange Online (servidores de e-mail, da Microsoft) e ter uma mais fácil configuração e transparência para o utilizador, isto porque tanto a Inbox (receção de e-mail), como os Sent (envio de e-mail), na prática são um “espelho” em qualquer máquina (do que estará no servidor) quando são usadas múltiplas máquinas para ler a mesma conta de e-mail. De referir que não usam ficheiros .PST, mas ficheiros .OST (que são só cópias \ imagens, do que existe no servidor, tanto nos e-mails recebidos, como nos enviados). Para mais informação, poderá consultar os nossos artigos O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I e O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II.
Nos casos de e-mail usando como servidor, um ISP (normalmente, com servidores Linux) e com o Office (atual; offline), nunca existe uma solução ideal para o e-mail, usando leitura de e-mail em várias máquinas da mesma conta, porque embora na Inbox (receção de e-mail), seja possível “dar a volta” configurando todas as máquinas, com o protocolo IMAP (deixando os originais dos e-mail´s no servidor e não os descarregando para nenhuma das máquinas, ou deixando isso ao critério do utilizador (a dimensão da mailbox, no ISP limita solução), no envio Sent (envio de e-mail) os e-mail´s enviados só ficam mesmo na máquina de onde são enviados.

Em breve, publicaremos a Parte II deste artigo, com informação adicional, sobre os planos Microsoft 365 Enterprise.

Para qualquer questão adicional, sobre Microsoft 365, ou Microsot Azure (ou outras questões), contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados em Microsoft 365 e Microsoft Azure, com largos anos de experiência.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática.

O Microsoft Outlook e alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte I

O Microsoft Outlook e mais alguns conceitos básicos de correio eletrónico (e-mail) Parte II

Data da última atualização: 12 de Junho de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Acessos Remotos a Computadores (informação complementar)

O presente artigo, pretende ser um complemento ao artigo original Acesso remoto a um computador, numa rede local (com Microsoft Windows), como tal aconselha-se a leitura prévia do artigo anterior.

De forma muito resumida, para aceder remotamente a um computador, com Microsoft Windows, normalmente o processo mais seguro e fiável, será estabelecer em primeiro lugar uma VPN (Virtual Private Network), para a rede local (LAN) (para mais informação pode consultar o nosso artigo O que é uma VPN (Virtual Private Network)?) e depois utilizar o protocolo RDP (Remote Desktop Protocol), para realizar o acesso à máquina pretendida (para mais informação pode consultar o nosso artigo O que é o RDP (Remote Desktop Protocol)?). Para mais detalhes, pode consultar o nosso artigo Acesso remoto a um computador, numa rede local (com Microsoft Windows).

Como soluções alternativas, para acessos remotos a máquinas, pode-se utilizar software comercial, instalando um agente na máquina de destino (que se conecta aos servidores do fabricante) e um cliente na máquina que acede, como por exemplo a solução TeamViewer Remote (que usamos como meio alternativo de suporte aos nossos clientes), LogMeIn, AnyDesk, ou outras do mesmo género.

Para a generalidade deste tipo de soluções, o processo será bastante idêntico e será algo do género (exemplificado para o caso do TeamViewer Remote):

1.Abra (necessita de estar previamente instalado), ou execute (neste caso é temporário, não ficando nada instalado no computador) o cliente TeamViewer Remote no dispositivo de entrada (ou seja, o dispositivo que vai ser acedido remotamente) e forneça o ID e a Password de acesso, a quem vai aceder.

2.Abra (necessita de estar previamente instalado), ou execute (neste caso é temporário, não ficando nada instalado no computador) o cliente Web, ou desktop do TeamViewer Remote no dispositivo de saída (ou seja, o dispositivo que vai aceder) e crie uma sessão remota, com o ID e a Password de acesso fornecidos anteriormente.

Para um acesso remoto permanente; ou seja, sem um utilizador presente na máquina acedida (como no caso dos servidores), deve ser instalada uma versão, como por exemplo a versão TeamViewer Remote Host que não possui a componente de cliente, mas permite o acesso a uma máquina, de forma permanente.

Uma das grandes vantagens deste tipo de soluções, é que é suportado em diferentes sistemas operativos; por exemplo, no caso do TeamViewer Remote, é suportado em Windows (Microsoft), MacOS (Apple), Linux, Chrome OS (Google), Raspberry PI, Android (Google) e iOS (Apple).

Por fim, é possível utilizar soluções alternativas ao protocolo RDP (Remote Desktop Protocol), uma vez que o mesmo é proprietário da Microsoft e normalmente só se aplica a computadores com Microsoft Windows, utilizando uma solução como o VNC (Virtual Network Computing), como por exemplo o RealVNC, ou outras soluções gratuitas como TightVNC, embora não aconselhemos versões gratuitas, por questões de segurança. A opção com VNC (Virtual Network Computing) permite um suporte muito mais alargado em termos de sistemas operativos, suportando em Windows (Microsoft), MacOS (Apple), Linux, Raspberry PI, Android (Google) e iOS (Apple).

Para qualquer questão adicional, sobre acessos remotos e qualquer questão relacionada (VPN´s, RDP, software de acesso remoto, ou outras questões), contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados, com largos anos de experiência.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores, sobre estes assuntos (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é uma VPN (Virtual Private Network)?

O que é o RDP (Remote Desktop Protocol)?

Acesso remoto a um computador, numa rede local (com Microsoft Windows)

Acessos Remotos Medidas (simples) de Segurança

Data da última atualização: 29 de Maio de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um ponto de acesso (AP Access Point), para acessos sem fios (wireless)

Com o aumento do trabalho remoto e da mobilidade, cada vez mais os utilizadores usam computadores portáteis e acessos sem fios (ou wireless \ Wi-Fi), sem recursos a cabos, podendo apresentar grandes vantagens, convém considerar também algumas limitações e tê-las em consideração quando da sua implementação.

Um ponto de acesso (ou AP Access Point) é um dispositivo que cria uma rede local sem fios (ou WLAN), geralmente num escritório (sala), ou num edifício. Um ponto de acesso (access point), ou vários, ligam-se a um roteador (router), switch (ou hub), por meio de um cabo Ethernet e projeta um sinal WiFi (sem fios), para uma área designada. Por exemplo, se você deseja possibilitar um acesso Wi-Fi numa área de receção, da sua empresa, mas não possui um roteador (router) com acesso Wi-Fi integrado, dentro do alcance, pode instalar um ponto de acesso (access point) na receção e passar um cabo Ethernet pelo teto, até a sala do servidor (até ao router \ switch).

De referir que atualmente a maior parte dos operadores Internet (ou ISP Internet Service Provider), fornece um roteador (router), de acesso à Internet, com acesso Wi-Fi integrado, sendo que esta solução em ambiente empresarial, seguramente que não é a mais adequada, para o acesso à rede interna (ou LAN).

Para uma solução empresarial sem fios \ wireless interna (usando um acess point), convém usar um ponto de acesso (ou AP Access Point) empresarial, como por exemplo, os HPE Aruba Access Points, o equipamento será fixado numa parede e ligado por um cabo Ethernet, ao switch no bastidor que interliga os equipamentos da LAN (pode ver o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?).

Resumindo, para os utilizadores internos, deverá usar-se pontos de acesso (acess point), dedicados e empresariais ligados à rede interna, com maior desempenho e segurança; para os utilizadores externos, ou convidados, pode-se utilizar acessos pelo roteador (router), de acesso à Internet, com acesso Wi-Fi integrado, com menor desempenho, menos segurança e sem proteção da firewall (que protege a rede interna).

De referir que não se aconselha que todas as máquinas nas redes locais (LAN), usem ligações sem fios (wireless), mas usar os acessos sem fios (wireless) para possibilitar ter flexibilidade para alguns postos, em especial os portáteis (recomenda-se um máximo de 5 a 10 postos ligados simultaneamente, em cada ponto de acesso (access point); embora dependendo do equipamento utilizado).

Os pontos de acesso (ou AP Access Point), sendo equipamentos sem fios (wireless), usam propagação eletromagnética em espaço aberto, sendo facilmente sujeitos a interferências eletromagnéticas que podem provocar alterações significativas no seu desempenho (diminuição considerável da velocidade de transmissão), em especial em zonas de elevada saturação eletromagnética (onde existem muitos equipamentos similares e outras fontes sem fios (wireless)), como por exemplo, no centro das grandes cidades, ou em zonas residenciais de elevada densidade.

Nos pontos de acesso (ou AP Access Point) dedicados empresariais, existem um conjunto de características que permite mitigar, os problemas acima referidos, como por exemplo; Advanced Cellular Coexistence (ACC) que minimiza a interferência das redes celulares 3G/4G; Spectrum Analysis sistema capaz de monitorizar o ar, em tempo parcial (ou dedicado), com analisador de espectro que examina remotamente, as bandas de rádio entre os 2.4GHz e 5GHz, para identificar fontes de interferência de RF (Radio Frequência); Cluster AP´s que permitem agregar um conjunto de pontos de acesso (ou AP Access Point´s), como sendo uma única unidade em termos de gestão e administração; ou normas Wi-Fi mais recentes, como a 802.11ac (com Multi-User MIMO (Wave 2)), que suportam entre outras funcionalidades, velocidades até 867 Mbps, na banda dos 5 GHz.

Para qualquer questão adicional, sobre soluções, com pontos de acesso (ou AP Access Point) da última geração, contacte-nos ; a Dataframe tem profissionais certificados, pela HPE e Cisco, com largos anos de experiência.

Data da última atualização: 15 de Maio de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)