Como se iniciar, com as Máquinas Virtuais (Virtual Machines) ?

As Máquinas Virtuais (Virtual Machines) não são muito diferentes de um computador físico, também necessitam de processador (CPU), memória (RAM), discos para armazenamento permanente (Storage)(pode consultar o nosso artigo Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento)), um sistema operativo (pode consultar o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)) e software aplicacional; de forma muito simplista, diríamos que a grande diferença, é que em vez de terem hardware (um computador físico) só para si, existem dentro duma máquina física partilhada, com o chamado Hipervisor (ou Virtualizador) possibilitando a existência de diversas máquinas virtuais, numa mesma máquina física (como introdução, aconselha-se a ler primeiro, o nosso artigo O que são Máquinas Virtuais (VM – Virtual Machine)?).

O objetivo inicial das máquinas virtuais, era poder executar aplicações de um sistema operativo, noutro sistema operativo, um dos primeiros Hipervisores (ainda muito básico) permitia executar uma máquina virtual Windows, dentro dum Apple Mac PowerPC (como Host); no fundo, permitia executar aplicações Microsoft Windows, num Apple Mac PowerPC. A versão chamava-se Virtual PC (era um emulador do hardware Intel x86), foi criado pela empresa Connectix em 1997 e adquirida pela Microsoft em 2003, tendo dado origem, ao produto Microsoft Virtual PC.

Para fazer o nosso primeiro teste, com máquinas virtuais, podemos utilizar como Hipervisor (Hyper-V no Microsoft Windows 10\11) usando qualquer máquina, com Microsoft Windows 10\ 11 (convém que tenha um mínimo de 8 GB de RAM e um processador Intel Core i5, ou superior e bastante espaço em disco livre), instalando o Hyper-V (por defeito não se encontra instalado; pode consultar, por exemplo Install Hyper-V on Windows 10), procedendo depois à criação da sua primeira máquina virtual (vazia, ou seja uma instalação de raiz). Para aprender como criar uma máquina virtual e instalar um sistema operativo, na sua nova máquina virtual (ou seja, proceder à criação da sua primeira máquina virtual), pode usar por exemplo o artigo Create Virtual Machine with Hyper-V on Windows 10. A única coisa adicional que você necessitará, é de um ficheiro .ISO para o sistema operativo (ou seja, o suporte de instalação do sistema operativo) que deseja instalar.

As máquinas virtuais são extremamente portáteis (são “imagens”, constituídas por simples ficheiros .VHD, ou .VHDX), podendo mover-se facilmente uma máquina virtual num Hipervisor, para outro Hipervisor noutro computador completamente diferente, de forma bastante rápida e eficiente, permitindo também facilmente backups (cópias de segurança), de forma bastante simples.

Numa segunda fase de testes e devido às características das máquinas virtuais, acima enunciadas, ou seja a facilidade de migração de máquinas físicas, para máquinas virtuais, se pretender começar a compreender um pouco melhor esta área; em primeiro lugar, poderá começar por utilizar o utilitário da Microsoft Disk2vhd que lhe permite criar as “imagens” (ficheiros .VHD, ou .VHDX) duma máquina física existente e lhe permitem criar um máquina virtual, com base nesse(s) disco(s); em segundo lugar, depois necessita de usar esses discos numa máquina virtual a criar, fazendo uso desses disco(s), em vez de instalar a máquina virtual de raiz).

O Microsoft Disk2vhd é um utilitário que cria versões VHD (ou VHDX) (disco rígido virtual, ou formato de disco de máquina virtual da Microsoft) de discos físicos, para utilização em máquinas virtuais (VMs) Microsoft Virtual PC, ou Microsoft Hyper-V. A diferença entre o Disk2vhd e outras ferramentas físicas é que você pode executar o Disk2vhd, num sistema que esteja Online (ou seja, em funcionamento normal). De referir que o formato original VHD, tem um limite de 2 TB (2,040 GB) para cada disco selecionado, devendo-se nesses casos selecionar a opção Use Vhdx (VHDX) (que não está selecionada por defeito), de referir que o formato VHDX (face ao formato VHD) possui ainda outras funcionalidades adicionais, não discutidas neste artigo.

Por fim, de referir que neste artigo, focamo-nos única e exclusivamente, em soluções de máquinas virtuais, fornecidos e suportados pela Microsoft.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para as soluções complexas anteriormente referenciadas e em especial para o seu adequado planeamento e dimensionamento.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que são Máquinas Virtuais (VM – Virtual Machine)?

Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento)

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

Pode também consultar, as seguintes referências na Internet:

Virtual PC

O Que São Máquinas Virtuais e Como Funcionam

Introdução ao Hyper-V no Windows 10

Disk2vhd: Detailed Introduction to Convert Physical to Virtual Machine

Data da última atualização: 4 de Março de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Algumas breves notas sobre CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento)

De forma muito simplista, os computadores (desktop, laptop, tablet, mobile e server) são constituídos pelo equipamento físico (Hardware) propriamente dito e por um conjunto de instruções (Software) que permite “dar vida” ao computador. Os equipamentos informáticos (equipamentos de rede), os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores (servers) (pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções), todos eles possuem hoje em dia, um conjunto de componentes básicos, entre eles CPU (Central Processing Unit), RAM (Random Access Memory) e Storage (Armazenamento).

Os três (3) componentes anteriores, serão talvez os mais críticos e importantes, sempre que se pretende adequar um determinado hardware a uma função, sendo o seu dimensionamento fundamental para a função que se pretende e o desempenho pretendidos, existindo sempre requisitos mínimos recomendados, sendo que esses normalmente são meramente indicativos (normalmente um adequado “sobre dimensionamento” possibilita uma vida mais longa ao equipamento e uma melhor experiência para o utilizador(es)).

O primeiro, o CPU (Central Processing Unit), ou Processador (em Português), é aquele componente que executa as instruções de software, em tempo real e “orquestra” as diferentes operações dentro do computador (por isso, se designa Unidade Central de Processamento) e tem um papel fundamental no desempenho geral, de referir que existem sempre requisitos mínimos em termos de CPU para uma determinado equipamento e \ ou função, por exemplo para um posto de trabalho, com Microsoft Windows 11, pode consultar Microsoft Windows 11 – System Requirements. De referir que por um lado, este é só um dos componentes críticos, mas não é o único e por outro lado, atualmente existem centenas de processadores ativos e disponíveis, sendo sempre difícil avaliar o verdadeiro impacto no desempenho dos equipamentos, podendo sempre usar um dos sites disponíveis, para comparar o seu desempenho relativo, como por exemplo o site CPU Benchmarks.

O segundo, a RAM (Random Access Memory), ou Memória RAM (em Português), é aquele componente que em conjunto com o CPU (Central Processing Unit) permite a execução das instruções de software, permitindo ao armazenamento temporário da informação, durante a execução do software; a informação armazenada neste componente perde-se quando o equipamento é desligado. Se a sua quantidade for insuficiente para o sistema operativo e para os programas em execução (em utilização), pode afetar significativamente o desempenho dos equipamentos; como no caso anterior, existem sempre requisitos mínimos, por exemplo para um posto de trabalho, com Microsoft Windows 11, pode consultar Microsoft Windows 11 – System Requirements.

Caso pretenda obter informação detalhada, do seu equipamento, sobre o CPU (Central Processing Unit) e a RAM (Random Access Memory), pode usar por exemplo, o utilitário CPU-Z System Information Software.

O terceiro, o Storage (Armazenamento) é também muito importante, porque constitui o suporte onde é armazenada toda a informação, sejam o software (sistema operativo (pode consultar o nosso artigo O que é um Sistema Operativo (Operating System)) e programas), assim como todos os outros dados (informação) que é armazenada nos dispositivos, devendo existir adequado espaço para todos eles. Sugere-se que na configuração inicial, exista no máximo de 30-40 % do espaço total ocupado (por disco) e que esse valor nunca ultrapasse os 80-85 % do espaço total ocupado (ou seja, exista sempre, um mínimo de 15-20 % do espaço livre, em cada disco de armazenamento).
As tecnologias de Storage (Armazenamento), são múltiplas, contudo as mais usadas, são duas (2), os Hard Disk (Disco Rígido) tradicional e os mais recentes SSD (Solid State Drives), com efeito ainda dentro destas duas categorias existem inúmeras variantes e opções de hardware, mas neste artigo não nos vamos alongar, vamos salientar somente algumas diferenças fundamentais. Os Hard Disk (Disco Rígido) têm componente mecânicos móveis, sendo bastante suscetíveis à vibração que podem provocar danos físicos nos mesmos e possível perca de informação e de uma forma geral são mais lentos, especialmente quando usados no arranque dos sistemas (quando os equipamentos são ligados e é carregado o sistema operativo). Por outro lado, nos sistemas operativos modernos, como o Microsoft Windows 10\11 que acedem com frequência e intensivamente, ao espaço de armazenamento, é vivamente recomendado a utilização de Storage (Armazenamento), com SSD (Solid State Drives).

Caso pretenda obter informação detalhada, do seu equipamento, sobre o Storage (Armazenamento), pode usar por exemplo, o utilitário CrystalDiskInfo.

Resumindo a questão do desempenho, ou de forma básica, a velocidade com que um equipamento (desktop, laptop, tablet, mobile e server, ou outro equipamento informático) “responde”, é sempre uma das questões mais difíceis e “polémicas” de responder, face à multiplicidade e complexidade dos fatores envolvidos, os fatores fundamentais (mas não os únicos) de hardware (componente físicos), são os fatores anteriores, ou seja o CPU (Processador), RAM (Memória) e Storage (Armazenamento); por fim, aconselha-se também a leitura do nosso artigo Algumas notas básicas sobre o desempenho, dos computadores e redes.

Por fim, algumas “dicas” que talvez sejam úteis para o utilizador, poder perceber os recursos de hardware acima descritos, que o seu equipamento (Microsoft Windows) possui, de forma muito abreviada, porque existem imensas formas de o fazer.
Para verificar as especificações de hardware do seu equipamento (em Microsoft Windows), clique no botão Iniciar (Start) do Windows e a seguir, clique em Definições (Settings) (o ícone de engrenagem). No menu de Definições, clique em Sistema (System), escolha a última opção, em baixo (à esquerda) Acerca de (About).
Poderá digitar Info …, na caixa de pesquisa (search bar), da barra de tarefas e selecione Informações de Sistema (System Information); alternativamente também pode digitar, na caixa de pesquisa (search bar) msinfo32.exe (o nome do programa).
Poderá também digitar Gestor …, na caixa de pesquisa (search bar), da barra de tarefas e selecionar Gestor de Tarefas (Task Manager), pode ter acesso ao recursos de hardware, selecionando o separador Desempenho (Perfomance), selecionado depois cada um dos recursos pretendidos.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para as soluções complexas anteriormente referenciadas e em especial para o seu adequado planeamento e dimensionamento.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

O que é um Sistema Operativo (Operating System)

Algumas notas básicas sobre o desempenho, dos computadores e redes

Verificação e Limpeza de Disco, de Posto de Trabalho (Microsoft Windows)

Pode também consultar, as seguintes referências na Internet:

Microsoft Windows 11 – System Requirements

CPU Benchmarks

How to view system information on Windows 10

How to check PC specs on Windows 10 and Windows 11

CPU-Z System Information Software

CrystalDiskInfo

Data da última atualização: 19 de Fevereiro de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Uma breve introdução ao Power over Ethernet (PoE)

O Power over Ethernet (PoE) é uma técnica para fornecer energia elétrica (em CC (Corrente Continua), em inglês DC Power) a dispositivos eletrónicos, por meio de redes Ethernet (em cobre), eliminando a necessidade de fontes de alimentação e tomadas de rede separadas. De referir que o Power over Ethernet (PoE) não adiciona dados nos cabos Ethernet, mas oferece opções expandidas, de como e onde os dispositivos finais Ethernet podem ser colocados, bastando um único cabo (para dados e energia elétrica), sendo muito útil, por exemplo, em telefones e câmaras IP, ou em pontos de acesso (AP Access Point)(pode ver o nosso artigo O que é um ponto de acesso (AP Access Point), para acessos sem fios (wireless)).

Para termos Power over Ethernet (PoE), a forma mais simples e abrangente é usarmos um Switch (Comutador) (pode ver o nosso artigo O que é um Switch (Comutador) ?) que tenha portas, com Power over Ethernet (PoE); pode ver mais informação, por exemplo em What is a PoE Switch (Power over Ethernet Switch)?. Como alternativa e caso pretendamos ter um único cabo de Ethernet, com Power over Ethernet (PoE), podemos usar um PoE Injector (em inglês, também chamado Midspan or PoE Adapter) ); pode ver mais informação, por exemplo What Is a PoE Injector and How to Use It?.

Como especificações de Power over Ethernet (PoE), existem duas especificações mais usadas, a IEEE 802.3at (conhecida como PoE+ (ou Tipo 2), homologada em 2009 e que aumentou a potência para 30 W) (especificação preferível), ou a IEEE 802.3af (primeira especificação, ou Tipo 1, homologada em 2003; fornece um máximo de 15.4 W de CC (Corrente Continua), ou DC Power (mínimo de 44 V DC e 350 mA)) (especificação opcional) ; pode ver mais informação, por exemplo em What Is Power over Ethernet (PoE)?.

Como um exemplo prático, podemos citar a instalação de uma unidade, de um ponto de acesso (AP Access Point), para acessos sem fios (wireless), da série HPE Aruba AP-303H Series Hospitality Access Point, usando por exemplo, um um PoE Injector (em inglês, também chamado Midspan or PoE Adapter) HPE AP-POE-AFGE 1-Port GbE 802.3af 15.4 W Midspan Injector.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é um ponto de acesso (AP Access Point), para acessos sem fios (wireless)

O que é um Switch (Comutador) ?

Pode também consultar, as seguintes referências na Internet:

What Is Power over Ethernet (PoE)?

What is a PoE Switch (Power over Ethernet Switch)?

What Is a PoE Injector and How to Use It?

Data da última atualização: 5 de Fevereiro de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

A migração de postos de trabalho, da Microsoft AD (Active Diretory), para a Microsoft Azure AD

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de área local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídas por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores (servers) (pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções); estes últimos, não são mais que computadores que prestam um conjunto de serviços, aos outros computadores existentes nas redes (daí o nome servidor (server)).

Os servidores (servers) tradicionalmente encontravam-se localmente (On-Premises), nas redes de área local (LAN – Local Area Network); ou seja, nas organizações tradicionais, os sistemas informáticos encontram-se nos seus centros de dados, são as organizações que executam hardware e software localmente (On-Premises Datacenter), no caso dos sistemas operativos Microsoft Windows Server, muitas vezes estes possuem uma Microsoft AD (Active Directory) instalada, onde os postos de trabalho (desktop, laptop) estão inseridos e que permite a autenticação e validação dos utilizadores e computadores na rede, assim como permite o acesso aos diversos recursos de rede e a atribuição de políticas (policies) aos postos de trabalho e \ ou utilizadores de forma a restringir, ou delimitar os acessos e \ ou configuração dos recursos.

Para os serviços baseados na nuvem (cloud) (pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática), a responsabilidade pelos servidores (servers) é partilhada entre o cliente e o fornecedor de serviços da nuvem (por exemplo, Microsoft, Amazon, Google, ou outros) e os servidores passam a estar fisicamente no Centro de Dados (Datacenter) do fornecedor do serviço, mas as suas funções são idênticas. No caso da Microsoft, os seus serviços de Microsoft 365 e Azure, podem fornecer os serviços equivalentes aos Microsoft AD (Active Diretory)(On-Premises), mas na nuvem (Cloud), neste caso os serviços de Microsoft Azure AD (Cloud).

Caso possuamos, por exemplo, o Microsoft 365 Apps (para Pequenas e Médias Empresas), podemos migrar os postos de trabalho (desktop, laptop), para utilizar os utilizadores do Microsoft 365 (anterior Office 365) que estão no Microsoft Azure.

Para isso, poderemos realizar um breve conjunto de passos:

  • Antes de remover a máquina do domínio local (da Microsoft AD (Active Diretory)(On-Premises)), não esquecer de mudar a password do utilizador “Administrator”, local do computador.
  • Remover a máquina do domínio local (ou seja, da Microsoft AD (Active Diretory)(On-Premises)). Pode consultar , por exemplo o artigo How To Remove Computer From Domain.
  • Colocar o utilizador do Microsoft 365 (anterior Office 365), como utilizador da máquina (da Microsoft Azure AD)). Você pode adicionar um posto de trabalho (desktop, laptop) ao Microsoft Azure AD (Cloud), no menu de configuração, vá para Definições -> Contas -> Aceder a profiss./escolar (ou Gerir a sua conta)(Configurar uma conta escolar ou profissional) e escolha aderir (join) este dispositivo ao Azure Active Diretory. Pode consultar, por exemplo o artigo Join your work device to your work or school network.

Com efeito, para proceder à inserção do posto de trabalho (desktop, laptop), na Microsoft Azure AD (Cloud), é necessário que possua uma versão do Microsoft Window 10 ou 11 Pro (versões Home não o permitem); por fim, existem diversos tipos de inserções, sendo a acima descrita, característica dos “Azure AD Joined Devices”, abaixo poderá seguir os links para mais informação (os detalhes ficarão para um próximo artigo).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados em sistemas Microsoft Windows Server, Microsoft 365 e Microsoft Azure (com dezenas de certificações nestas áreas), para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II

Data da última atualização: 22 de Janeiro de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O concentrador de VPN e os melhores protocolos de VPN

Em primeiro lugar, o que é um concentrador de VPN (Virtual Private Network), de forma muito resumida, é algo que permite que um utilizador crie um canal de comunicação seguro, usando técnicas de criptografia (encriptação) e autenticação, permitindo assim a troca fiável e segura de dados, sobre redes públicas; no fundo, estabelece uma rede virtual privada (informação encriptada, entre o emissor e o recetor), sobre uma rede pública (normalmente a Internet, mas não necessariamente).
Caso pretenda ler uma primeira abordagem, sobre o assunto, pode ler o nosso artigo O que é uma VPN (Virtual Private Network)?.

Com efeito, um concentrador de VPN (Virtual Private Network) tradicional, é um dispositivo de rede dedicado que fornece ligações seguras, entre utilizadores remotos e uma rede corporativa (tradicionalmente uma LAN (Local Area Network)), sobre este assunto pode consultar o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?.

Os concentradores (dedicados) VPN tendem a ser dispositivos de nível empresarial (normalmente caros), capazes de lidar com um grande número de conexões simultâneas à Internet, com níveis de autenticação complexos e múltiplos protocolos de comunicação. Contudo nas pequenas redes locais LAN (Local Area Network) mais comuns, o papel é desempenhado por outro dispositivo, normalmente por um router (roteador) (sobre este assunto pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?), ou por uma firewall (sobre este assunto pode consultar o nosso artigo O que é uma firewall de rede (network firewall)?).

Resumindo em redes locais LAN (Local Area Network) de menor dimensão, com menos utilizadores, com acesso remoto à rede corporativa LAN (Local Area Network), pode optar-se por ter a funcionalidade de concentrador de VPN (Virtual Private Network), incorporado noutro dispositivo, sendo nesse caso o mais adequado numa firewall existente; de referir no entanto que deve suportar na mesma, os protocolos de ligação mais exigentes de forma a garantir a máxima segurança possível, na autenticação (verificação da identidade do utilizador \ máquina) e na ligação remota.

Pode-se utilizar por exemplo, uma unidade com múltiplas funções, como um Draytek Vigor 2962 (Security VPN Router) que é um Router de alto desempenho com portas WAN/LAN configuráveis, sendo que se podem definir 2 das portas como WAN para fins de balanceamento de carga/failover (ou seja, ter duas ligações à Internet). O equipamento pode executar também funções de segurança \ proteção (separação da LAN versus WAN), como Firewall; podendo ainda ter a função de VPN Concentrator.

A utilização de uma VPN (Virtual Private Network) recorre a protocolos (regras) que permitem assegurar e garantir, a autenticação (validação das credenciais do utilizador \ máquina) e a comunicação segura; atualmente usam-se protocolos padrão do setor, entre eles o GRE, PPTP (Point-to-Point Tunneling Protocol), L2TP, L2TP sobre IPsec, IPsec (Internet Protocol Security), IKEv2 (Internet Key Exchange Version 2), SSL (Secure Sockets Layer) VPN e OpenVPN.

Os protocolos de VPN (Virtual Private Network) acima, usam diferentes métodos de autenticação, encriptação e isso resulta também em diferentes níveis de segurança na autenticação, na comunicação, na velocidade de transmissão e nas funcionalidades disponíveis. Na verdade não existe um protocolo de segurança ideal, dependendo também muito do equipamento onde termina a VPN (Virtual Private Network), no caso referido anteriormente dos Draytek Vigor 2960 \ 2962 (Security VPN Router), normalmente e sempre que possível usamos IKEv2 (Internet Key Exchange Version 2), sobre este assunto pode consultar os seguintes artigos Choosing the Best VPN Protocol e Choose the Best VPN Protocol .

Por fim, de referir a opção de utilização, do Draytek Smart VPN Client que é um utilitário de configuração VPN (Virtual Private Network) que permite uma configuração fácil e poderosa para os utilizadores, nas suas máquinas acederem às suas redes corporativas, utilizando uma diversidade grande de protocolos, entre eles PPTP, L2TP, IPSec, IKEv2 (Internet Key Exchange Version 2), OpenVPN e Túnel SSL DrayTek (suportando diversos sistemas operativos). De referir que também é possível usar o suporte nativo do Microsoft Windows para VPN, sendo que normalmente o utilitário do fabricante, está otimizado para o hardware do concentrador de VPN respetivo.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos ; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe é um Revendedor Oficial da Draytek e tem técnicos habilitados, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é um Router (Roteador)?

O que é uma firewall de rede (network firewall)?

O que é uma VPN (Virtual Private Network)?

Pode também consultar, as seguintes referências na Internet:

Choosing the Best VPN Protocol

Choose the Best VPN Protocol

Data da última atualização: 8 de Janeiro de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)